Hoje, estive atento à maneira como Paulo Sérgio, o novo treinador do Sporting, fez as primeiras declarações e o que se escreve sobre ele.
Primeiro ponto: gosto de Paulo Sérgio. Considero-o um discípulo de Jesus, duro e próximo dos seus jogadores, com uma polivalência táctica que lhe permite mexer durante o jogo usando vários sistemas. Joga futebol de ataque e vistoso e isso é que me interessa. E tem a ambição dos jovens lobos.
É muito melhor treinador que Domingos (trabalhinho herdado de Jesus), Villas-Boas (uma incógnita)e Jorge Costa (uma nulidade). Mas se viesse Manuel José, Cajuda (mais pelo personagem), José Peseiro (o melhor treinador do Sporting nos últimos anos), Adriaanse, Spalletti ou Guidolin também ficava satisfeito.
Segundo ponto: o discurso tranquilizador de motivação e vitória é um bom sinal. Com confiança nas suas capacidades em que a frase «nunca precisei de um empresário enquanto jogador e treinador» é muito significativa. Discurso positivo.
Terceiro ponto: a imagem de toureiro/forcado. Solidário, sem medo, confiança, ele que, segundo o "Jogo" é amigo de um dos melhores forcados que vi pegar: Carlos Teles. E que cuidava do físico com os atletas do Vilafranquense, onde conheceu Paulo Sérgio. E uma costela ribatejana, o que é sempre bom (descontando os ribatejanos vigaristas).
Quarto ponto: a minha memória ajuda-me a recordar a primeira entrevista que deu enquanto treinador do Guimarães. Disse: «não é preciso vestir Prada para se ser um bom treinador». Mas reparei que desde que trocou o Paços pela cidade-berço abandonou os bonés, aparou o cabelo, rendeu-se a fatos. Enfim, como Jesus começou a fazer em Braga.
Duas notas finais: eu acredito em Paulo Sérgio e ele não se pode esquecer que o director-desportivo veste Prada.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
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