A imprensa nunca ligou muito e leio por aqui que as televisões não vão fazer cobertura da campanha autárquica, acompanhando apenas os líderes partidários.
Para lá das limitações da própria lei eleitoral, que é demasiado restritiva, o que se sente é que a leitura e os resultados vão resultar de factores nacionais e pouco do trabalho de campanha local, algo que sempre o disse desde o início.
Tudo resultará dos factores de contestação, ou não, ao Governo. Em 2001, o PSD virou o País com uma vitória autárquica que afastou Guterres. Mas nessa altura, a crise portuguesa não era a que vivemos e a contestação não era tão elevada.
Se assim é, o PS tem obrigação de obter um mesmo resultado como o que o PSD alcançou em 2001. Se assim não for, é porque afinal os portugueses não estavam tão descontentes com o Governo como se pensava. E não podemos esquecer a abstenção, que será o verdadeiro sinal de contestação, neste caso, mais aos políticos do que ao Governo.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
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