Poucos dias após a derrota com a Albânia, escrevi que a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não tinha outro caminho do que encontrar uma solução para substituir Paulo Bento.
Após essa derrota disse que Paulo Bento tinha perdido o mais importante: a confiança de todos os portugueses e isso era irreversível. E dei três sugestões: Fernando Santos, Rui Jorge e outro nome a treinar um clube e que seria a solução mais complicada de se conseguir.
Fernando Santos é uma boa escolha. Um homem experiente, com mais de 900 jogos realizados enquanto treinador, com passagem pelos três grandes, pela Liga dos Campeões e com presenças em Mundiais e Europeus pela Grécia.
É um engenheiro para a reconstrução da selecção. Um homem que merece o respeito de todos por ser credível, um bom ser humano e um bom treinador que poucos atacarão. E a selecção precisa de paz para os dois trabalhos principais deste novo ciclo.
O primeiro, voltar a que as pessoas se apaixonem pela selecção, acreditem nela, que sintam que são os melhores que a representam, sem amiguismos e sem favores a empresários. E tenho a convicção que Fernando Santos escolherá os melhores e é imune a pressões porque é um homem de carácter e firme nas suas opções.
O segundo trabalho, a reconstrução de uma nova geração, aproveitando o bom caminho trilhado pelas selecções mais jovens onde há talento e apurar Portugal para o próximo Europeu. Para o novo seleccionador o meu desejo de boa sorte.
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
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