Há pouco tempo o grupo alemão Volkswagen tornou-se o maior vendedor de automóveis do mundo, suplantando a Toyota. Emprega directamente 600 mil pessoas e era um dos rostos da fiabilidade da engenharia alemã.
Em poucos dias a sua reputação ficou arrasada por ter enganado as autoridades de ambiente americanas. Depois vieram as demissões do CEO, que nada sabia do assunto mas assumiu a sua responsabilidade "política", e a escolha de um sucessor, oriundo da Porsche.
O caso é traumático para a indústria automóvel, pois agora as pessoas não sabem com absoluta confiança se todas as marcas dão garantias de serem seguras nos diversos testes que apresentam e que servem de garantia para os compradores.
Mas acima de tudo, e como bem escrevia o El Pais no seu suplemento de economia deste domingo, é um trauma maior para o "Made in Germany", um selo de qualidade de toda a sua produção em diversas áreas.
São diversas as fraudes que marcas alemãs cometeram, e que o diário espanhol recorda: para lá da Volkswagen, a Siemens, a MAN, o Deutsche Bank e o Commerzbank tiveram de pagar multas de milhares de milhões por diversas infracções nos seus procedimentos.
A fiabilidade da engenharia alemã e do "Made in Germany" já não é o que era.
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
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