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domingo, 21 de janeiro de 2018
terça-feira, 24 de janeiro de 2017
Papa Francisco para CEO do mundo
O meu artigo no ECO que pode ler aqui.
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Rui Calafate
quinta-feira, 10 de novembro de 2016
sexta-feira, 4 de novembro de 2016
Hillary e Trump no Planeta dos Macacos
O meu artigo no ECO desta semana é sobre a América. Pode ler aqui.
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Rui Calafate
terça-feira, 27 de setembro de 2016
Trump e a Lady Macbeth
Há muitos anos, durante a crise do vestido azul de Monica Lewinsky, numa coluna de opinião sobre política internacional que mantinha no Semanário, chamei Hillary de "Lady Macbeth", a mulher que encarnou a perfídia pelo poder escrita pelo autor que ao longo dos tempos melhor percebeu a natureza humana: William Shakespeare.
Hillary é uma mulher preparada, inteligente, mas gosta muito mais do poder do que o marido Bill, um grande presidente americano. Hillary tem características de liderança, tem o "killer-instinct" de um candidato, mas, apenas e só, as pessoas não gostam dela, melhor, não confiam nela. Hillary é a candidata que tem tudo para ganhar, mas é fria, não transpira emoção, não tem paixão nem apaixona.
Por isso, qualquer pessoa que esteja a acompanhar regularmente a campanha americana, e não tenha apenas despertado para o assunto no debate desta noite, tenha reparado que ela, sempre que entrava num palco, abria muito a cara para a plateia, sorria muito, dizia muito adeus para as pessoas, tentando criar uma ligação, uma empatia, que, naturalmente, não consegue transmitir porque os americanos não gostam dela e, em 2008, nem um tipo genial como o Mark Penn, seu estratega de campanha, e maior especialista em «micro trends» do mundo, conseguiu dar a volta a isso. E, em 2016, nada mudou.
Donald Trump apenas é a voz dos americanos que nunca puderam dizer nada na cara da classe política e, isso, nos dias de hoje tem mais valor do que se pensa, num mundo onde todos, inclusive idiotas, têm tribunas nas redes sociais onde podem dizer todos os disparates do mundo.
Trump tem mais apoio do que se pensa, há muita gente que diz que vota nele em surdina mas que não o assume em público porque parece mal e é politicamente incorrecto. E nestas eleições os europeus não votam e os americanos nada têm a ver com os cidadãos do nosso continente. E as sondagens assim o dizem, quando demonstram quase, neste momento, um empate técnico entre eles.
Trump não tem preparação, verdade. É um monte de ideias ao molhe, sem estarem sistematizadas. Mente, é politicamente incorrecto, mas os americanos percebem o que diz porque tem duas ou três ideias fortes que caem no goto duma sociedade quase analfabeta. Porque Nova Iorque, Boston, são ilhas na realidade de um território díspar.
Ambos são os candidatos menos populares da história das campanhas eleitorais americanas. O mundo assustado por uma série de disparates globais tem medo de Trump, mas vê apenas Hillary como um mal menor. Em qualquer dos casos o mundo será completamente diferente, em qualquer dos casos o mundo não será mais tranquilo.
Hillary é uma mulher preparada, inteligente, mas gosta muito mais do poder do que o marido Bill, um grande presidente americano. Hillary tem características de liderança, tem o "killer-instinct" de um candidato, mas, apenas e só, as pessoas não gostam dela, melhor, não confiam nela. Hillary é a candidata que tem tudo para ganhar, mas é fria, não transpira emoção, não tem paixão nem apaixona.
Por isso, qualquer pessoa que esteja a acompanhar regularmente a campanha americana, e não tenha apenas despertado para o assunto no debate desta noite, tenha reparado que ela, sempre que entrava num palco, abria muito a cara para a plateia, sorria muito, dizia muito adeus para as pessoas, tentando criar uma ligação, uma empatia, que, naturalmente, não consegue transmitir porque os americanos não gostam dela e, em 2008, nem um tipo genial como o Mark Penn, seu estratega de campanha, e maior especialista em «micro trends» do mundo, conseguiu dar a volta a isso. E, em 2016, nada mudou.
Donald Trump apenas é a voz dos americanos que nunca puderam dizer nada na cara da classe política e, isso, nos dias de hoje tem mais valor do que se pensa, num mundo onde todos, inclusive idiotas, têm tribunas nas redes sociais onde podem dizer todos os disparates do mundo.
Trump tem mais apoio do que se pensa, há muita gente que diz que vota nele em surdina mas que não o assume em público porque parece mal e é politicamente incorrecto. E nestas eleições os europeus não votam e os americanos nada têm a ver com os cidadãos do nosso continente. E as sondagens assim o dizem, quando demonstram quase, neste momento, um empate técnico entre eles.
Trump não tem preparação, verdade. É um monte de ideias ao molhe, sem estarem sistematizadas. Mente, é politicamente incorrecto, mas os americanos percebem o que diz porque tem duas ou três ideias fortes que caem no goto duma sociedade quase analfabeta. Porque Nova Iorque, Boston, são ilhas na realidade de um território díspar.
Ambos são os candidatos menos populares da história das campanhas eleitorais americanas. O mundo assustado por uma série de disparates globais tem medo de Trump, mas vê apenas Hillary como um mal menor. Em qualquer dos casos o mundo será completamente diferente, em qualquer dos casos o mundo não será mais tranquilo.
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Rui Calafate
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016
A revolução de Bernie Sanders e a Lady Macbeth
Em 2008, a juventude estava com Barack Obama. Em 2016 a juventude está com Bernie Sanders. Ele não é um candidato, é uma moda. É "cool" votar nele.
Bernie é o candidato mais improvável de todos. Antes das primárias, as pessoas já se esqueceram, ele aparecia com menos 60 por cento de apoio do que Hillary Clinton. Tem 74 anos, tem muitos anos de política, mas parece um tornado contra os grandes poderes americanos: Washington, Wall Street e os 1% dos milionários americanos.
Bernie fala em «socialismo» sem pudores - palavra diabolizada nos EUA há décadas -, menciona «revolução» sem medos - palavra assustadora na América - mas promete pôr os bancos e os ricos a pagar e a ajudar a classe média, como já foram ajudados por ela. Promete educação e saúde quase de borla para todos e não tem problemas em admitir mais impostos.
Quando o vejo, lembro-me do antigo ex-líder trabalhista inglês, Michael foot, que já me parecia fora de tempo naquela época. Mas ambos são genuínos, valor esse que os eleitores prezam na actualidade. Não sei se Bernie aguenta uma campanha longa, mas sei que já superou em doadores a campanha de Obama. E doadores de 20 e 50 dólares, isso dá um balanço e energia contagiantes, dá onda, dá como dizem os americanos o "momentum".
Sobre Hillary, há muitos anos atrás chamei-a de "Lady Macbeth". a mulher que encarnou a perfídia pelo poder escrita pelo autor que ao longo dos tempos melhor percebeu a natureza humana: Shakespeare. Hillary é uma mulher preparada, inteligente, mas gosta muito mais do poder do que o marido Bill, um grande presidente americano.
Hillary tem grandes características de liderança mas, apenas e só, as pessoas não gostam dela, melhor, não confiam nela. Hillary é a candidata que tem tudo para ganhar mas que nas estrelas está escrito que nunca será líder dos Estados Unidos. A derrota no New Hampshire é colossal, um estado onde tinha ganho a Obama em 2008.
Hillary, mesmo assim, tem estrutura, tem partido, tem Hollywood e notáveis com ela, mas Bernie tem paixão, está em ascensão e tem menor índice de rejeição. Será uma grande campanha até à Convenção Democrata.
PS: Sobre os Republicanos escrevo amanhã. Mas como "teaser" posso já dizer que considero muito mais temível para o mundo um fanatizado Ted Cruz que um especialista em "reality shows" como Donald Trump. Mas também será uma corrida sensacional de analisar.
Bernie é o candidato mais improvável de todos. Antes das primárias, as pessoas já se esqueceram, ele aparecia com menos 60 por cento de apoio do que Hillary Clinton. Tem 74 anos, tem muitos anos de política, mas parece um tornado contra os grandes poderes americanos: Washington, Wall Street e os 1% dos milionários americanos.
Bernie fala em «socialismo» sem pudores - palavra diabolizada nos EUA há décadas -, menciona «revolução» sem medos - palavra assustadora na América - mas promete pôr os bancos e os ricos a pagar e a ajudar a classe média, como já foram ajudados por ela. Promete educação e saúde quase de borla para todos e não tem problemas em admitir mais impostos.
Quando o vejo, lembro-me do antigo ex-líder trabalhista inglês, Michael foot, que já me parecia fora de tempo naquela época. Mas ambos são genuínos, valor esse que os eleitores prezam na actualidade. Não sei se Bernie aguenta uma campanha longa, mas sei que já superou em doadores a campanha de Obama. E doadores de 20 e 50 dólares, isso dá um balanço e energia contagiantes, dá onda, dá como dizem os americanos o "momentum".
Sobre Hillary, há muitos anos atrás chamei-a de "Lady Macbeth". a mulher que encarnou a perfídia pelo poder escrita pelo autor que ao longo dos tempos melhor percebeu a natureza humana: Shakespeare. Hillary é uma mulher preparada, inteligente, mas gosta muito mais do poder do que o marido Bill, um grande presidente americano.
Hillary tem grandes características de liderança mas, apenas e só, as pessoas não gostam dela, melhor, não confiam nela. Hillary é a candidata que tem tudo para ganhar mas que nas estrelas está escrito que nunca será líder dos Estados Unidos. A derrota no New Hampshire é colossal, um estado onde tinha ganho a Obama em 2008.
Hillary, mesmo assim, tem estrutura, tem partido, tem Hollywood e notáveis com ela, mas Bernie tem paixão, está em ascensão e tem menor índice de rejeição. Será uma grande campanha até à Convenção Democrata.
PS: Sobre os Republicanos escrevo amanhã. Mas como "teaser" posso já dizer que considero muito mais temível para o mundo um fanatizado Ted Cruz que um especialista em "reality shows" como Donald Trump. Mas também será uma corrida sensacional de analisar.
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quinta-feira, 18 de junho de 2015
O Donald que não é pato mas é uma celebridade
Donald Trump é milionário, mas acima de tudo uma celebridade. Famoso pelos divórcios milionários, por estar presente em diversos eventos desportivos, por uma torre com o seu nome, por apresentar um reality show na televisão.
É agora candidato à Casa Branca na já extensíssima lista dos Republicanos. Tem dinheiro, mais de 8,5 mil milhões de dólares de fortuna pessoal, facilidade no verbo e no soundbyte, mas é aquele em que menos americanos admitem votar nele.
A sua dimensão é a de um "entertainer", não tem densidade para ser levado a sério. Mas televisão é entretenimento e nela move-se à vontade. As campanhas eleitorais são reality shows diários dos candidatos, que ninguém tenha dúvidas disso, Donald Trump está nisso como peixe na água. A política não vai ganhar nada com ele, mas ganha o espectáculo.
É agora candidato à Casa Branca na já extensíssima lista dos Republicanos. Tem dinheiro, mais de 8,5 mil milhões de dólares de fortuna pessoal, facilidade no verbo e no soundbyte, mas é aquele em que menos americanos admitem votar nele.
A sua dimensão é a de um "entertainer", não tem densidade para ser levado a sério. Mas televisão é entretenimento e nela move-se à vontade. As campanhas eleitorais são reality shows diários dos candidatos, que ninguém tenha dúvidas disso, Donald Trump está nisso como peixe na água. A política não vai ganhar nada com ele, mas ganha o espectáculo.
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Rui Calafate
sábado, 14 de janeiro de 2012
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Oráculo (137)
«Detesto o que acontece com este país. Detesto o que a OPEP tem feito, sugando o sangue da gente. Detesto o que a China tem feito. Nós fazíamos produtos, agora não fabricamos mais nada»
Donald Trump
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