domingo, 6 de junho de 2010

Mourinho e Portas: Dois Oráculos

«A humildade deve ser uma maneira de estar na vida. A modéstia, por regra, é falsa»

Paulo Portas

«Não sou um falso humilde nem um provocador. Sou apenas um trabalhador»

José Mourinho

sábado, 5 de junho de 2010

Demasiado sensual e a nossa imagem

Como fica uma marca perante uma notícia destas. Neste caso, esta instituição bancária ganhará ou perderá?

A ganhar será muito pouco, talvez apenas em termos de manter uma imagem interna de recato e rigor.

Externamente, para lá de ridícula a notícia, nem homens nem mulheres a vêem com bons olhos. Uns por discriminação outros por falta de gosto.

Costumo dizer que o melhor "dress code" é o bom senso. Consoante os nossos interlocutores e as nossas reuniões devemos saber adaptar-nos, tentando nunca perder a nossa personalidade.

Claro que o despudor tem custos, na hora de escolher a roupa. Em primeiro lugar, em nós próprios, depois na marca que representamos. Mas todos sabemos que, em todas as situações, os olhos comem.

É neste compromisso entre saber manter a reputação e o bom gosto que devemos agir. Mas sugiro ao Citibank que deixe as mulheres terem um toque de sensualidade.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Prémios de Eventos

Vejo esta notícia e tal como fiz por alturas dos Prémios da Meios & Publicidade, quando saudei a vitória da Lift (e do Salvador) e do António Cunha Vaz, também quero saudar uma pessoa.

Estes Prémios relacionados com Eventos deram o reconhecimento à Desafio Global, uma referência no seu sector.

Por isso dou um abraço ao Pedro Rodrigues, um nome incontornável nos Eventos e na comunicação, como eu escrevi uma vez.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Oráculo (45)

«Quando um guerreiro saca a espada, tem que usá-la. Não pode recolocá-la na baínha sem sangue»

Paulo Coelho

quarta-feira, 2 de junho de 2010

A privatização da RTP

A RTP é um mau negócio e é um foco de disputa político, logo deve ser privatizada. Concordo.

Acabam-se os disparates de gestão, acaba o compadrio político das chefias e acaba o sorvedouro de dinheiros públicos.

Acho que é das decisões menos polémicas a ser tomada por qualquer Governo. Com a nuance de que deve ser mantida a 2 para serviço público, para minorias e programas de qualidade que não sejam de grance audiência.

O PSD propôs isso logo com a vitória de Pedro Passos Coelho e hoje Mira Amaral volta a bater na mesma tecla.

O problema é que já ouvi dezenas de pessoas ao longo dos anos a defender o mesmo. Então qual o problema?

O problema é que chegar ao poder e ter uma televisão onde se pode pôr e dispor é uma tentação que ninguém resiste.

Oráculo (44)

«Gostar não se define, se se define é porque não se gosta»

Ivo Pitanguy

terça-feira, 1 de junho de 2010

Queiroz, a comunicação e o medo

Confesso que nunca gostei de Carlos Queiroz. Deu vitórias nos juniores, mas não me lembro de nada nos seniores a não ser apanhar 6 a 3 do Benfica em Alvalade e vê-lo muitas vezes ao lado do vitorioso Alex Ferguson.

Escrevi em 1996, e depois doze anos depois noutro local, que para mim Queiroz só há um...o Eça.

Diz-me quem conviveu com ele em trabalho que era um chato nas palestras e habitualmente medroso. Sente-se má energia, de perdedor, quando se está ao pé dele.

Aliás, as suas exibições no banco da selecção nesta qualificação provam-no. Era o primeiro sofredor, o que parecia acreditar que os deuses estavam contra ele, o pé frio principal.

Com dificuldade lá conseguiu o apuramento e agora rodeia-se de um punhado de defesas na convocatória. Desejo o melhor mas temo o pior.

Mas na comunicação, apesar de uns momentos divertidos, Queiroz mantém-se prisioneiro das declarações de Mourinho que também não acredita em Portugal.

Depois, e é já a primeira derrota, Queiroz perdeu a batalha da comunicação. Não gostava do provincianismo intelectual e táctico de Scolari, mas deu uma vitalidade e uniu os portugueses que aprenderam a ter confiança em 11 pessoas.

Queiroz perdeu esse espírito, tomou más decisões no estágio e está refém dos seus medos.

Ontem por sinal, Mourinho só falou em ganhar e proibiu a palavra medo. É a diferença entre um ganhador e um perdedor.