segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Oráculo (392)

«Só se conhece bem um povo através dos seus deuses»

Marguerite Yourcenar, "Arquivos do Norte", edição Difel

domingo, 7 de outubro de 2012

SIC: 20 anos com um esquecimento grave

A SIC foi fundamental para a modernidade da televisão portuguesa. Foi frescura e inovação, mais liberdade de informação.

Estamos gratos a Pinto Balsemão, mas esta televisão não existiria sem um homem: Emídio Rangel. Por isso, considero lamentável que o tenham apagado das suas comemorações. As relações podem não ser hoje as melhores, porém, há um sentimento mais marcante nas pessoas de boa educação e formação: a gratidão.

sábado, 6 de outubro de 2012

Margarida Marante

A entrevista em televisão teve dois rostos femininos: Margarida Marante e Maria Elisa. Nunca fui fâ da segunda, mas gostava da acutilância da primeira.

Gosto de pessoas com um estilo definido, que marquem. Margarida Marante marcou uma época na televisão. É triste depois o seu final de vida em que de alguma maneira se deixou degradar, mas são as contingências da mesma. O que é certo, é que partiu muito cedo. Que descanse em paz.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Mil milhões de utilizadores no Facebook

Quem não anda no Facebook parece que hoje está fora do mundo real, apesar de ser um mundo virtual. Como um tipo universitário inventou algo que mexe com a vida das pessoas. Não sei se é bom se é mau, depende do gosto de cada um. Eu gosto. Mas a comunicação mudou com o Facebook.

O debate de ontem entre Obama e Romney

Vi, em directo, os primeiros 45 minutos do debate entre Obama e Romney. A generalidade da imprensa e a própria equipa do Presidente, reconhecem a vitória do adversário.

O que posso dizer é simples: este Obama não é o de 2008. Há quatro anos, sentia-se a sua alma e o seu discurso vibrante de mudança. O de 2012 é um homem cansado, sem força vital, um político como os outros, que não cumpriu muitas das suas promessas.

Romney estava preparado. Depois das saudações, avança com um exemplo de uma pessoa com quem falou...no Ohio. O estado chave destas eleições. Depois avançou com determinação o seu plano para a economia, explicou alguns equívocos e martelou em duas teclas: criar empregos e proteger a classe média, algo para o coração dos indecisos.

Romney estava forte, Obama criou a percepção que não era ele que estava ali. Por isso perdeu.

50 anos de James Bond

Sou fanático do agente criado por Ian Fleming. Uma personagem eterna do cinema. Já vi todos os seus filmes várias vezes. É o machismo de Sean Connery, o drama de George Lazemby no Guincho, o humor de Roger Moore, a seriedade de Timothy Dalton, a elegância de Pierce Brosnan e a dureza de Daniel Craig. De tudo um pouco se criou o mito de Bond.

São os genéricos dos filmes, as bandas sonoras inolvidáveis, todas as mulheres fantásticas, os carros, os vilões, os gadgets e as histórias. Se escolhesse alguns, escolheria: «From Russia with love», «Ao serviço de sua Majestade», «Thunderball», «Moonraker», «Casino Royal» e «Never say never again», o Bond que não foi oficial com Connery, Klaus Maria Brandauer, Barbara Carrera (uma das mais explosivas Bond Girls) e Kim Basinger.

Os fâs de Bond esperam sempre o próximo, que traz na realização Sam Mendes, e ainda Javier Bardem. Caro James Bond, muitas felicidades e muitos anos de vida. 

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Vitor Gaspar: um ministro brutal

Falhou em todas as suas medidas, falhou em todas as suas previsões. Fala com a gravidade de quem faz um exame da próstata aos portugueses, mas ainda não reconheceu que falhou. As suas terapias levaram ao estrangulamento de empresários e das famílias, mas nunca apresentou um significativo programa de corte na despesa pública.

É o próprio ministro que classifica como "aumento impressionante", o que vai exigir nos impostos dos portugueses. As pessoas estão decepcionadas, desmotivadas, sem esperança. E os mais descontentes são os que confiaram que este Governo iria ultrapassar o caos deixado pelo anterior.

É tudo brutal, não sei o futuro, mas o presente é negro.