O que tenho a dizer sobre Emídio Rangel que hoje partiu é simples:
Criou a SIC e a TSF e bastava isso para ficar na história dos media em Portugal.
Era um homem polémico que gostava do combate e ninguém lhe era indiferente. Tinha admiradores e ódios de estimação, e as grandes personagens são assim. Marcam.
Não esqueço que nos últimos anos se tornou um maldito. Diabolizaram-no. E hoje há com certeza muitos hipócritas a homenageá-lo mas que há pouco tempo lhe viravam a cara. Como é que ele esteve tanto tempo numa qualquer prateleira sem lhe darem a atenção e o palco que merecia? É assim Portugal, um pobre País que não respeita o mérito e o valor de quem o tem. Paz à sua alma.
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quarta-feira, 13 de agosto de 2014
domingo, 7 de outubro de 2012
SIC: 20 anos com um esquecimento grave
A SIC foi fundamental para a modernidade da televisão portuguesa. Foi frescura e inovação, mais liberdade de informação.
Estamos gratos a Pinto Balsemão, mas esta televisão não existiria sem um homem: Emídio Rangel. Por isso, considero lamentável que o tenham apagado das suas comemorações. As relações podem não ser hoje as melhores, porém, há um sentimento mais marcante nas pessoas de boa educação e formação: a gratidão.
Estamos gratos a Pinto Balsemão, mas esta televisão não existiria sem um homem: Emídio Rangel. Por isso, considero lamentável que o tenham apagado das suas comemorações. As relações podem não ser hoje as melhores, porém, há um sentimento mais marcante nas pessoas de boa educação e formação: a gratidão.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Eládio Clímaco e Rangel
Tinha nas minhas notas escrever sobre estes dois senhores da televisão, a sua falta de aproveitamento e os seus lamentos comuns.
O primeiro era uma das caras mais conhecidas da RTP e na nossa memória, pelo menos para os da minha geração, ficam o Festival da Canção e os Jogos sem Fronteiras, que ele apresentava.
O segundo lançou a TSF e sobretudo criou a SIC e a SIC-Notícias em tempos de boa memória, sendo uma das pessoas que mais sabe de televisão, apesar de nos últimos anos se ter colado demasiado a José Sócrates, quase em sua defesa cega.
Há pouco tempo falaram para a imprensa. Clímaco lamentou que os apresentadores mais velhos sejam «postos de lado». Rangel disse que «aqui não se valoriza a experiência, o saber e o conhecimento. Aqui, com 40 anos um profissional de televisão é velho».
É um mal geral, no meu entender. Cabelos brancos são experiência e não velhice. Em televisão, ao contrário do que se pensa, cabelos brancos valem ouro, são sinónimo de credibilidade e segurança, tanto no entretenimento como na informação.
Mas em Portugal prefere-se o mais barato, os meninos que têm a mania que têm piada ou umas meninas com um decote ligeiramente em exibição. Mal vai um País que trata mal o talento e a experiência.
O primeiro era uma das caras mais conhecidas da RTP e na nossa memória, pelo menos para os da minha geração, ficam o Festival da Canção e os Jogos sem Fronteiras, que ele apresentava.
O segundo lançou a TSF e sobretudo criou a SIC e a SIC-Notícias em tempos de boa memória, sendo uma das pessoas que mais sabe de televisão, apesar de nos últimos anos se ter colado demasiado a José Sócrates, quase em sua defesa cega.
Há pouco tempo falaram para a imprensa. Clímaco lamentou que os apresentadores mais velhos sejam «postos de lado». Rangel disse que «aqui não se valoriza a experiência, o saber e o conhecimento. Aqui, com 40 anos um profissional de televisão é velho».
É um mal geral, no meu entender. Cabelos brancos são experiência e não velhice. Em televisão, ao contrário do que se pensa, cabelos brancos valem ouro, são sinónimo de credibilidade e segurança, tanto no entretenimento como na informação.
Mas em Portugal prefere-se o mais barato, os meninos que têm a mania que têm piada ou umas meninas com um decote ligeiramente em exibição. Mal vai um País que trata mal o talento e a experiência.
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
Moniz e Rangel na RTP
José Eduardo Moniz e Emídio Rangel a comentar a noite eleitoral. Os dois juntos é algo de imperdível. Um a malhar em Sócrates o outro a defendê-lo. Assim a RTP arrisca-se a ganhar outra vez as audiências na noite eleitoral, apesar dos melhores comentadores estarem na TVI.
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
O novo projecto de Rangel
Ainda ontem me perguntavam ao almoço se o projecto de Emídio Rangel seria viável face à conjuntura difícil que atravessamos e ainda faltava, na altura, a deliberação da ERC para a viabilização da rádio que pretendia.
Respondi que os momentos são difíceis, mas desconhecia a estrutura accionista e o capital que vão suportar os projectos de Rangel para a rádio, um semanário e uma televisão. Continuo a desconhecer, mas há algo que tenho presente.
1- Pelo que tem sido anunciado, o grupo de Rangel vai conseguir 100 novos empregos na área da comunicação social, num momento em que as redacções são cada vez mais curtas. E isso é positivo.
2- Pelo seu historial, Emídio Rangel garante um selo de qualidade aos projectos que habitualmente desenvolve. E isso é bom sinal.
Emídio Rangel esteve na fundação da TSF, na SIC e foi o visionário que apostou na SIC-Notícias que é hoje na Europa um dos únicos canais (juntamente com a Roménia) de informação líderes no cabo.
Não sei quem será a sua equipa, mas será sempre um projecto dele próprio e penso que poderá ser importante para o universo mediático português, por isso só posso saudar Emídio Rangel, que será sempre um dos nomes para a história da comunicação social portuguesa, por esta arrojada aposta.
Respondi que os momentos são difíceis, mas desconhecia a estrutura accionista e o capital que vão suportar os projectos de Rangel para a rádio, um semanário e uma televisão. Continuo a desconhecer, mas há algo que tenho presente.
1- Pelo que tem sido anunciado, o grupo de Rangel vai conseguir 100 novos empregos na área da comunicação social, num momento em que as redacções são cada vez mais curtas. E isso é positivo.
2- Pelo seu historial, Emídio Rangel garante um selo de qualidade aos projectos que habitualmente desenvolve. E isso é bom sinal.
Emídio Rangel esteve na fundação da TSF, na SIC e foi o visionário que apostou na SIC-Notícias que é hoje na Europa um dos únicos canais (juntamente com a Roménia) de informação líderes no cabo.
Não sei quem será a sua equipa, mas será sempre um projecto dele próprio e penso que poderá ser importante para o universo mediático português, por isso só posso saudar Emídio Rangel, que será sempre um dos nomes para a história da comunicação social portuguesa, por esta arrojada aposta.
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domingo, 9 de janeiro de 2011
10 anos da SIC-Notícias
Hoje leio que só também na Roménia, nos canais pagos, a informação é a que tem mais audiência por ali.
Em Portugal o mérito é da SIC-Notícias que habituou os que têm pouca vontade de ler jornais a var as notícias pela televisão.
Quem já passou por gabinetes de poder sabe que as televisões estão 24 horas sintonizadas na Sic-Notícias e muita gente, logo de manhã, abre o televisor para ver as notícias por ali.
A SIC-N foi um canal pioneiro e tem-se mantido actualizado e com o gosto por acompanhar o frémito da notícia. Não tem todos os meios que gostaria, mas deve estar de consci~encia tranquila pois faz um bom trabalho. E nunca me esqueço que foi por ali que se recuperou um grande senhor chamado Mário Crespo e despontaram novos talentos.
Numa altura em que vi várias caras a soprar no bolo de aniversário, uma palavra para Emídio Rangel que dez anos depois vê a sua ambição e visão premiada.
Em Portugal o mérito é da SIC-Notícias que habituou os que têm pouca vontade de ler jornais a var as notícias pela televisão.
Quem já passou por gabinetes de poder sabe que as televisões estão 24 horas sintonizadas na Sic-Notícias e muita gente, logo de manhã, abre o televisor para ver as notícias por ali.
A SIC-N foi um canal pioneiro e tem-se mantido actualizado e com o gosto por acompanhar o frémito da notícia. Não tem todos os meios que gostaria, mas deve estar de consci~encia tranquila pois faz um bom trabalho. E nunca me esqueço que foi por ali que se recuperou um grande senhor chamado Mário Crespo e despontaram novos talentos.
Numa altura em que vi várias caras a soprar no bolo de aniversário, uma palavra para Emídio Rangel que dez anos depois vê a sua ambição e visão premiada.
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terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Quando os jornais vão aos blogs
Já sabemos que hoje podia haver uma greve geral de jornalistas que não haveria falta de informação.
Hoje, todos podem produzir conteúdos, alguns mais amadores outros mais profissionais, é o lado aberto das redes sociais.
Nos blogs há bom comentário e também há boa informação. Por vezes o que me deixa estarrecido é o tempo que os media tradicionais levam a apanhar bons conteúdos informativos.
Há dias falei das brincadeiras perigosas de Cantona com a banca, algo que já está no You Tube há mais de uma semana. Os jornais portugueses demoraram a dar importãncia.
Há uma semana Luís Paixão Martins revelou o novo projecto editorial de Emídio Rangel e Rui pedro Soares. A Vespa do DN esteve atenta no sábado, hoje o Público faz notícia assinada por duas jornalistas seniores com o conteúdo total do Lugares Comuns.
E faz algo de bem: cita a fonte. Pois é, se os jornalistas andarem mais atentos são capazes de descobrir que o Conselho em Comunicação é parceiro e amigo e que as redes sociais projectam conteúdos que não podem passar ao lado dos media tradicionais.
Hoje, todos podem produzir conteúdos, alguns mais amadores outros mais profissionais, é o lado aberto das redes sociais.
Nos blogs há bom comentário e também há boa informação. Por vezes o que me deixa estarrecido é o tempo que os media tradicionais levam a apanhar bons conteúdos informativos.
Há dias falei das brincadeiras perigosas de Cantona com a banca, algo que já está no You Tube há mais de uma semana. Os jornais portugueses demoraram a dar importãncia.
Há uma semana Luís Paixão Martins revelou o novo projecto editorial de Emídio Rangel e Rui pedro Soares. A Vespa do DN esteve atenta no sábado, hoje o Público faz notícia assinada por duas jornalistas seniores com o conteúdo total do Lugares Comuns.
E faz algo de bem: cita a fonte. Pois é, se os jornalistas andarem mais atentos são capazes de descobrir que o Conselho em Comunicação é parceiro e amigo e que as redes sociais projectam conteúdos que não podem passar ao lado dos media tradicionais.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Emídio Rangel
Vi diversas reacções plenamente bem elaboradas sobre a performance de Emídio Rangel no Parlamento. rangel portou-se como uma semente do ódio tentando tornar-se "spin doctor" de Sócrates.
Para desviar as atenções de algo que qualquer formiga já percebeu, desatou a atacar a Justiça (algo que terá de ser acompanhado) e as agências de comunicação.
Como jornalista uma das suas obrigações é tentar falar verdade, por isso se sabe algo devia denunciar as más práticas que falou, se não devia estar caladinho.
Não me esqueço do papel de Rangel na televisão em Portugal. Não me esqueço também que foi ele a lançar Sócrates tanto na SIC como na RTP, juntando-o a paineis de comentadores.
E não me esqueço que na RTP-N e ao sábado no "Correio da Manhã» tem-se revelado mais socratista do que o próprio Sócrates.
Se lançou aleivosias, também me posso dar ao luxo de perguntar a Rangel se esta defesa acirrada que faz de Sócrates é de consciência ou se será a troco de algo.
Rangel quis vestir a pele de D. Quixote de uma causa perdida, virou apenas cavaleiro de triste figura.
Para desviar as atenções de algo que qualquer formiga já percebeu, desatou a atacar a Justiça (algo que terá de ser acompanhado) e as agências de comunicação.
Como jornalista uma das suas obrigações é tentar falar verdade, por isso se sabe algo devia denunciar as más práticas que falou, se não devia estar caladinho.
Não me esqueço do papel de Rangel na televisão em Portugal. Não me esqueço também que foi ele a lançar Sócrates tanto na SIC como na RTP, juntando-o a paineis de comentadores.
E não me esqueço que na RTP-N e ao sábado no "Correio da Manhã» tem-se revelado mais socratista do que o próprio Sócrates.
Se lançou aleivosias, também me posso dar ao luxo de perguntar a Rangel se esta defesa acirrada que faz de Sócrates é de consciência ou se será a troco de algo.
Rangel quis vestir a pele de D. Quixote de uma causa perdida, virou apenas cavaleiro de triste figura.
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