Confesso que aguardei serenamente uma semana para fazer este post. Para dar tempo.
Dar tempo para ouvir falar mais a Justiça e os envolvidos no processo denominado hoje como processo Carlos Cruz.
Em uma semana vi diversos envolvidos a falar e a Justiça a dar péssimos sinais. Há uma semana escrevi este post. Como no Google apareceu destacado quando se escrevia Carlos Cruz tive centenas de entradas no meu blog, que é para os que o desconheciam um blog de comunicação.
No post que escrevi há uma semana, limitei-me a analisar a prestação mediática do protagonista (e nos últimos tempos fez tudo para ser o protagonista). Péssima à entrada do tribunal, fantástica na conferência de imprensa que deu no Altis.
Não me pronunciei, nem pronuncio, sobre inocentes ou culpados. Apesar de ter a minha impressão tal como todos os portugueses a têm. Seja para um lado seja para o outro.
Elogiei o profissional de comunicação Carlos Cruz, mas repito que nunca gostei dos seus olhos (o que não quer dizer que seja culpado ou inocente por isso, como qualquer pessoa inteligente percebe). Digo isto especificamente para irritar os comentários anónimos que recebi e não publiquei sobre a questão dos olhos.
Destaco uma senhora de nome Leticia. Um nome pouco habitual em Portugal, não sei se existe mesmo, se é alguma influência brasileira ou um exercício de dupla personalidade de quem está envolvido neste processo. A dúvida subsistirá e confesso que me estou marimbando.
Mas quero deixar duas notas: a primeira, a imagem insustentável de um colégio de juízes que em uma semana não disponibilizou o acórdão. Péssima comunicação quando os advogados dos arguidos, já se sabia, iriam explorar esse flanco aberto. E exploraram bem.
Segunda, o desafio de carlos Cruz no Prós e Contras para um debate cara-a-cara com um jovem envolvido. Foi um momento bonito de televisão, mas horrível quando se sabe que num duelo ambos têm de ter armas iguais. Cruz tem um traquejo de anos em televisão, cilindraria qualquer pessoa com os seus conhecimentos técnicos.
Termino que os juízes estiveram pessimamente esta semana, mas começa a ser cansativa tanta exposição dos arguidos, agora condenados pelo tribunal.
E uma nota final de comunicação: de facto, carlos Cruz faz bem, nas múltiplas entrevistas que concedeu (a Sábado alías perguntou-lhe isso) em não se deixar fotografar a beber whisky e a fumar um charuto. Isso não é compatível com a imagem de homem lutador que vendeu tudo para manter a sua defesa.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
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