Ontem publiquei um post para Consultores de Comunicação e APECOM, Alexandre Cordeiro respondeu-me no meu Facebook.
Ponto 1 (pouco importante) – Estou no mercado de Conselho em Comunicação há pouco tempo, logo não me sinto minimamente importante, mas agradeço a atenção com que me seguem. E sobretudo tenho duas virtudes que muitos não têm: não sou mentiroso e consigo rir de mim próprio, algo que quem se leva muito a sério não consegue. E gosto muito de ser consultor de comunicação e andar por aqui.
Ponto 2 (importante) – Respeito a experiência e maturidade, e o tempo e conhecimento que leva deste mercado de Alexandre Cordeiro. É uma figura respeitável e assim o mantenho.
Ponto 3 (muito importante) – sou filho único e vivi com os meus pais e avós até aos 30 anos. Os meus avós tinham os dois 88 anos quando decidi morar sozinho. Quero com isto dizer que cabelos (ou barbas) brancos não são para mim sinal de velhice. Mas sim de maturidade, experiência e sapiência. Foi assim que fui ensinado, por isso acho lamentável que publicamente se chamem «velhos» e outros epítetos a pessoas com cabelos brancos.
Na minha vida aprendi a ter as minhas opiniões nos “timings” e espaços que entender e há algo que achei estranho. Eu não estou na APECOM e não posso falar sobre a APECOM? Era o que faltava.
Pense bem nos argumentos, imagine o Benfica: tem 200 mil sócios e 6 milhões de simpatizantes. Logo, só os 200 mil é que falam sobre o Benfica, as outras não podem porque não são associadas. Então o José Manuel Costa, o Luis paixão Martins, a Alda Telles, o Telmo Carrapa, o João Villalobos, etc não podem falar sobre a APECOM?
A APECOM é uma associação representativa do mercado, mas não me representa a mim. A APECOM representa 35 directores de empresas mas não representa os Consultores de Comunicação. E já disse, repito pode haver uma associação empresarial (uma CIP, por exemplo) e uma Ordem ou outra coisa qualquer que represente o universo dos consultores de comunicação.
Depois, segundo as regras da APECOM, não entra na APECOM quem quer e a minha empresa ainda nem tem um ano de existência. Logo:
1Esclareço que não fui convidado para entrar na APECOM, por isso não falo no interior da APECOM. Uso a minha tribuna que é o meu blog quem quer lê quem não quer paciência.
2(Mais importante) Também é importante saber se eu quero estar ou não na APECOM e isso quem decide sou eu. E neste momento não quero. Nem é pelo Salvador, pessoa por quem tenho estima e amizade, mas eu não me sento na mesma mesa de certas pessoas. Peço desculpa, mas já informei sobre isso diversos membros da APECOM e eu não quero isso para o meu mercado.
Apesar disso, porque a APECOM é significativa, escrevi sugestões positivas e construtivas pois seriam úteis a sua aplicação. Não tive por parte da APECOM, muito preocupada em manter uma guerra com outra empresa do mercado, qualquer reacção. Nomeadamente sua, Alexandre Cordeiro. Leu-as? achou positivas? Pensa levá-las a cabo?
E outra coisa importante: sabe que eu escrevo muito neste blog, provavelmente mais de 400 textos até agora, sobre a APECOM escrevi 8 vezes. Acha, com justiça, que falo muito da APECOM? Dois por cento acha muito?
Por isso, ao longe, gostava de ver pessoas com boa aura, empenhadas, dinâmicas, sem maus fígados como a Paula Gustavo, o Jorge Azevedo e o Renato Póvoas entre outros exemplos a assumirem maior protagonismo nos corpos socias de uma associação representativa do sector como a APECOM, que deve ser integradora e não repulsiva, diplomática e não em guerra permanente. Como é óbvio isso dependeria das vontades deles e não me quero envolver em questões internas, essas sim, somente da APECOM.
Depois, mais à frente no Facebook, onde como diz não gosta de discutir nem em «blogs nem em redes sociais», mas onde chamo atenção que interveio 4 vezes quando lhe interessou no meu Facebook. Mas não gosta de falar desses «assuntos em blogs ou redes sociais», insinua que eu estou ligado ao Luis Paixão Martins.
Caro Alexandre Cordeiro, está mal informado. Fica a saber que na minha vida estive pessoalmente com lpm uma vez, lançamento do Causas Comuns um projecto que aprecio, e falei ao telefone duas vezes com ele. Portanto tenho muita estima e consideração por Luis Paixão Martins mas não sou seu satélite nem seu excelente guarda-costas, nem tenho negócios nem alianças comuns.
Por isso, não me conhece, mantenho-me independente de toda a gente, penso pela minha cabeça, às vezes posso estar errado, mas sinceramente estou bem intencionado para ajudar o sector naquilo que puder. Falarei da APECOM e doutros assuntos de comunicação quando me apetecer. E tentarei com lisura e práticas honestas e discurso optimista, valorizando o que há de positivo, puxar pelas coisas boas que fazemos.
Porque como dizia o poeta: «o copo é pequeno, mas só bebo do meu copo».
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
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