Nunca fui a Cuba, mas as imagens que recordo sempre são as de Michael Corleone, no Padrinho 2, a fazer negócios na estância de férias americana que se chamava Havana e um filme chamado "Cuba", o primeiro grande cachet do Sean Connery, o filme era mau diga-se de passagem.
Nunca tive nenhum fascínio especial por aquelas criaturas, Fidel ou Che, e o que me comentavam era uma ilha que tinha umas praias para uma classe média que gosta de dizer aos amigos que foi às Caraíbas, e uma capital em ruínas mas que mantinha um certo charme. Ah! E os charutos que tinham qualidade.
Fidel na entrevista que deu à Atlantic reconhece que o seu modelo falhou. Aposta no micro-capitalismo do salve-se quem puder, do pequeno biscate e da prostituição encapotada.
Os fanáticos comunistas que estiveram caladinhos esta semana, vêm o seu modelo de sonho virar inferno. Mas, sobretudo para Fidel, ainda antes da sua morte física, fica a vergonha de que os seus fuzilamentos, a sua censura apenas serviram para o perpetuar no poder. Apenas isso.
Resta aos mais empedernidos ainda esse paraíso chamado Coreia do Norte. Mas qualquer dia também vão ter uma surpresa.
* O título do post tem o mesmo título do artigo de vasco Pulido Valente de hoje no Público
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Não sei se é falta de atenção ou excesso de intenção, mas esse texto baseia-se apenas em mentiras que até já foram desmentidas (mesmo no Público, veja lá)!
ResponderEliminarTalvez fosse melhor saber do que fala antes de difundir propaganda, ou isso será pedir demasiado?
Os analistas,incluindo o Goldberg que o entrevistou, acham que foi uma preparação para as reformas do Raúl, que vão enfrentar controvérsia no parlamento. Perceberam que o Estado tem muito peso...hum! Como não acredito que esteja senil ou iluminado, vou mais pela primeira análise. Gostava de ter visto a nossa extrema esquerda a comentar estes assuntos, seria mais outra surpresa.
ResponderEliminar