Joe Berardo é daqueles empresários que nunca criou riqueza. Foi sempre um especulador, um "raider" da bolsa, que fez investimentos com dinheiro da banca.
Depois criou aquela imagem de mecenas amigo das artes e meteu a sua colecção no CCB, o que lhe dava alguma respeitabilidade.
Numa altura em que se encontra sem liquidez e à beira da falência como descrevem vários jornais e sob vigilância da troika, hoje faz as suas ameaças veladas no Expresso.
O BCP e a Caixa emprestaram-lhe cerca de 400 milhões e o BES quase 200 milhões. O semanário recorda a sua entrevista ao DE onde Berardo dizia que os bancos é que lhe tinham vindo oferecer crédito, coisa que como imaginam o sr. não recusou.
Mas na última frase da notícia do Expresso vem o que falava: «conhece muitos podres do sistema e tudo indica que vai tentar usá-los a seu favor».
Pois é, o especulador Berardo está sem cheta, Portugal nada lhe deve, mas criaram o monstro agora aturem-no.
sábado, 1 de outubro de 2011
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Carissimo,
ResponderEliminarJoe Berardo (raio de nome?!) é um produto da sociedade nacional e mundial onde vivemos. 28 MLs€ para ter o privilégio de poder ver a sua colecção? Coisa pouco, mal dá para pagar os juros mensais... O problema é que há um milhar de Joes Berardos em Portugal... Podíamos começar na Madeira... Pobre povo que pensava ter feito uma revolução e saíu-lhe uma... nacionalização.