Mostrar mensagens com a etiqueta Hollywood. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Hollywood. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

O sexismo e a miss Bumbum

Há pouco tempo no El Pais, a actriz Jennifer Garner queixava-se do sexismo de Hollywood. Menos papeis e menos importância para as mulheres a partir de determinada idade em que a beleza vai perdendo o seu fulgor.

E dizia que agora já podia comer pizza à vontade, pois não tem de preocupar-se com posar em roupa interior como muitas vezes aparecia na série "Alias" (A Vingadora, em Portugal), que a popularizou.

Casada com Ben Affleck, ambos estiveram numa daquelas sessões em que durante uma hora, com intervalos de quatro minutos, as pessoas lhes podem colocar questões. A ela, toda a gente lhe perguntava como «consegue gerir trabalho e família». A ele, a pergunta mais colocada foi sobre «as mamas da actriz Emily Ratajkowski» (que contracena com ele num pequeno papel "Em Parte Incerta»).

Ontem, ficou a saber-se que Andressa Urach, de quem jornais portugueses fizeram capas e capas com ela, a Miss Bumbum, está internada e muito mal num hospital por causa de uma das múltiplas operações que fez para melhorar o corpo. O seu caso é um exemplo preventivo para muitas miúdas que sonham com o vazio lado da fama.
.
Porque a beleza é efémera, o talento é eterno. É isso que indústrias como a moda e Hollywood ainda não perceberam. E estes dois casos são uma lição.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

A nova aposta em séries de western

John Ford e Howard Hawks deram o toque aos westerns de qualidade e marcaram a mitologia do cinema americano. A televisão, mais tarde, seguiu o filão com "Bonanza" ou "The Rifle Man" que tiveram inúmeras temporadas.

Mais contemporâneo, foi "Silverado" e "Danças com Lobos" que marcaram o regresso ao velho Oeste na grande tela, com o corolário inesquecível de "Pale Rider - Justiceiro Solitário" e "Imperdoável" de Clint Eastwood.

Nas séries só houve uma com esta temática, na actualidade, absolutamente indispensável: "Deadwood". Mas sendo as séries de televisão importantes fenómenos de comunicação, vejam como se anunciam, por aqui, diversas produções dos melhores canais e grandes criadores de séries. O western está de volta.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Daniela Ruah a brilhar nos States

Portugal nunca teve grande presença em Hollywood, a mais forte foi Carmen Miranda, mas essa representava para os americanos o exotismo brasileiro. Depois, Joaquim de Almeida também conseguiu alguma notoriedade e dos mais antigos, Virgílio Teixeira também lá brilhou.

Hoje, Daniela Ruah está numa série com muita audiência e que renovou por mais uma temporada e aparece aqui em destaque numa produção da Esquire, e já foi eleita das mais sexys nos EUA.

Num universo mediático fortemente concorrencial como é Hollywood é bom ver uma actriz portuguesa a marcar pontos.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Duelo em Hollywood

Para domingo nos Óscares um grande duelo em perspectiva entre os produtores dos filmes mais nomeados. Conheça-os e veja a história por aqui.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Boa promoção de Portugal

Portugal precisa de bom marketing. Esta é, inegavelmente, uma excelente promoção de Portugal.

E como um decote generoso pode lançar uma carreira internacional. Rita Pereira, que no futuro fará vários papeis de latina em Hollywood.

sábado, 24 de julho de 2010

Ghost Writer

Ghost Writer é aquela pessoa a quem não é reconhecida a autoria de livros ou discursos, sendo o seu nome substituído por alguém importante.

No filme "The Ghost Writer" a história começa com o convite a Ewan McGregor para escrever, de maneira escondida, as memórias de um ex-Primeiro-Ministro, Adam Lang (Pierce Brosnan).

O filme arranca com um diálogo muito interessante como conceito para a comunicação política:

- "Conheces o Adam Lang?"

- " Claro, votei nele, toda a gente votou nele. Ele não era um político era uma moda".

Depois, o filme que tem laivos declarados de inspiração na personalidade de Tony Blair, não é um filme político. É um thriller com fundo político, tal como o conto de Robert Harris que o originou.

Relembre-se que Harris escreveu Pátria (Fatherland), Enigma, Pompeia e Imperium. Li os quatro, o primeiro e o último referidos fantásticos.

Mas a mim, cinéfilo militante, o que me interessa é como Roman Polanski, o realizador, dá provas de maestria.

Um grande realizador sabe contar uma história, cria um universo próprio. Neste caso, o tempo que passamos na sala é um tempo angustiante, pois algo ainda está para vir.

Muita gente não gosta de Polanski, há quem até não o veja agora como protesto silencioso pelas suas histórias relacionadas com a pedofilia, mas Polanski é um director genial.

Os pormenores são deliciosos com ele. Nunca me esqueço de um dos meus filmes preferidos, "Repulsa", na sua fase inicial de carreira, com uma Catherine Deneuve que, de repente, se torna uma psicopata refugiada em casa.

Mas Polanski tem Tess (mais "ternurento"), a Semente do Diabo (com uma Mia Farrow completamente enleada na influência de algo que não compreende), Frenético (sempre como som de fundo Grace Jones e uma degradada Paris, com o plano inicial e final do filme iguais: um carro de recolha de lixo), o Pianista (onde filma os seus terrores de adolescência), ou o perturbante Lua de mel - Lua de Fel, Oliver Twist (numa visão pessoal do livro de Dickens). Escrevo de memória, daqui a bocado lembro-me de mais.

Este "Ghost Writer" é um thriller actual, um grande filme, ainda com a aparição de um dos melhores secundários de sempre de Hollywood, o "velhinho" Eli Wallach. Recomendo vivamente, não se vão arrepender.

Nos dias de hoje em que Hollywood vive uma fase "cromagnon" de "blockbusters", de prodígios técnicos e de filmes para anormais baseados nos heróis da Marvel (honrosa excepção os dois Batman de Christopher Nolan) é raro vermos cinema de qualidade. Polanski conta uma história e faz um FILME. Que raro isso é hoje.