Mostrar mensagens com a etiqueta Marina Silva. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Marina Silva. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Eleições no Brasil: tiraram a santa do santuário e a segunda volta

Até um dia, as eleições no Brasil estavam decididas. Haveria segunda volta entre os dois candidatos mais bem posicionados: Dilma Rousseff, e Aécio Neves. Mas, nesse dia, caiu um avião que matou Eduardo Campos. Aí a sua vice, Marina Silva, sobe no palanque e torna-se a candidata mais temida pelo PT de Dilma.

Nessa primeira fase de campanha, a máquina do PT de Dilma estava concentrada em cilindrar Aécio. São conhecidas as campanhas negras contra a sua reputação, chamando-lhe tudo e inventando uma série de cabalas nas redes sociais, a melhor arma para os cobardes.

Mas quando os estrategas do PT entenderam por diversos estudos de opinião que Marina superaria Aécio e podia bater Dilma numa segunda volta, aí as suas armas viraram-se para arrasar a candidata da chapa do PSB. E o que é certo é que a campanha de Dilma, superiormente comandada pelo marqueteiro João Santana, conseguiu tirar a santa do santuário e a imagem de Marina e os seus índices de rejeição caíram todos os dias.

Agora, e contra todas as expectativas, com Aécio a 8 pontos apenas da "presidenta", tenho a certeza que as ventoinhas que espalham a porcaria vão ser montadas outra vez contra o magnífico ex-governador de Minas Gerais. Vai ser uma segunda volta muito dura, uma guerra que será violenta e suja, com duas máquinas partidárias bem oleadas mas onde a aliança PT/PMDB leva vantagem sobre o PSDB.

E no Brasil, como cá, cuidado com os institutos de sondagens. Porque elas influenciam a percepção e decisão dos eleitores. Tanto a nível nacional como estadual (Rio Grande do Sul, por exemplo), houve erros bastante graves. É tempo de haver regras mais severas para quem pretende manipular eleições.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Marina Silva: o nada com carisma

Uma tragédia que leva a vida a um candidato promissor, e já um excepcional político, trouxe de novo Marina Silva para a ribalta. Essa mulher, escreve J. R. Guzzo na última edição da Veja, «Marina, como a Rússia descrita por Churchill, é uma charada envolvida em mistério que fica dentro de um enigma».

Marina é mesmo indecifrável. Tem, desde a última eleição presidencial, o apoio dos jovens e do eleitorado urbano como se um elemento de frescura e novidade se tratasse. Mas a sua carreira desenvolve-se dentro do PT com quem depois cortou.

Parece romper com o sistema, mas é apenas um elemento que se desagradou com o sistema onde antes habitava. É vaga, apesar de conhecermos a defesa da ecologia e a sua ligação aos evangélicos, é um nada com uma biografia e história de vida perfeitos para um currículo de qualquer candidato.

Era vice na chapa de Eduardo Campos que contava com ela para lhe dar mais notoriedade e entrada nos centros urbanos onde ainda era pouco conhecido. Mas, nesse papel, Marina não lhe estava a trazer nada. De repente, por uma qualquer decisão dos deuses que comandam o destino, vê-se lançada a combater Dilma e Aécio Neves (um grande candidato e provavelmente o melhor político da actualidade, com tudo para ser um bom presidente).

Além do nada, ela tem algo que mobiliza, que emociona, que a torna empática: o carisma. Essa palavra tão difícil de definir e hoje tão rara e que a pode levar a ser a próxima presidente do Brasil.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Um partido que é uma Rede

A Rede Sustentabilidade foi criada pelo ex-fenómeno de campanha presidencil brasileira, Marina Silva. Quer, diz ela, afastar-se das «idiossincrasias partidárias e apoiar causas da sustentabilidade.

Um partido que não tem partido como nome é bem jogado, face à repulsa universal crescente que as pessoas têm dos partidos. Diz o Público que o partido não será de esquerda nem de direita. «Queremos seguir em frente», disse Marina.

E ainda acrescenta que não é de «oposição nem situação. Eu assumo posição». Jargões engraçados, mas o que é verdade mesmo é que é mais um partido com um objectivo claro: lançar Marina como presidente e ter poder.

sábado, 9 de julho de 2011

A mudança de Marina Silva

A candidata revelação das últimas presidenciais brasileiras, Marina Silva, decidiu abandonar o partido que integrava, os Verdes, tendo em vista a sua recandidatura em 2014 ao Planalto.

E saiu assim: «não podemos falar das conquistas do nosso país separando-as da baixa qualidade do sistema político»; «desvios éticos tornados corriqueiros e a perplexidade da população face à transformação dos partidos em máquinas obcecadas pelo poder em si mesmo».

E acrescentou: «esta não é a hora para ser pragmático. É hora de ser "sonhático" e agir para concretizar os nossos sonhos».

Falou bem.