Hillary Clinton e Dilma Rousseff têm em comum duas coisas: ambição, muita ambição, e resiliência. Resistem a tudo, até à nova coisa que ambas têm em comum: o povo não gosta delas.
No caso de Hillary, a sua inteligência foi catapultada para conquistar o poder. Primeiro, através do marido, depois para ela. Na primeira tentativa fracassou, agora tinha tudo, até terreno livre, para impor a sua ambição. Mas um apagado e autodenominado "socialista", Bernie Sanders, já a ultrapassa, e com distância, em alguns estados-chave para ganhar a corrida eleitoral Democrata O cenário é tão grave, que outros tubarões, que achavam não ter hipóteses, como Joe Biden ou Al Gore pensam entrar na campanha.
Dilma ganhou duas eleições mas nunca foi muito popular. O afecto dos brasileiros era com Lula, ela era apenas a criatura ungida pelo ex-presidente. Mas teve a ambição e a resiliência de ganhar e agora manter-se no poder com meio Brasil a pedir o "impeachment".
Ambas, nunca estiveram no coração do seu povo. E é difícil um político manter-se no poder ou conquistá-lo sem a admiração dos seus.
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segunda-feira, 17 de agosto de 2015
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
No Brasil ganhou Lula e o medo
Primeiro o PT estava a arrasar Aécio Neves, até ao dia em que caiu o avião que levava Eduardo Campos. Depois, com a ascensão de Marina Silva, pouparam por instantes o candidato do PSDB para tirarem a santa do santuário e passarem o tractor por cima de Marina. Até voltarem com as técnicas sujas e do medo a dizimarem Aécio. Assim, de maneira simples, deixo o que se passou na campanha brasileira em termos tácticos na comunicação política.
Nesta segunda volta, em que Aécio herdaria os 22 milhões de votos de Marina depois do apoio por ela expresso, o que ressalta é a entrada de Lula e da sua popularidade. Jogando o seu prestígio e todos os programas sociais que legou aos brasileiros.
Lula e a campanha do medo do PT. Acusaram Aécio de ir acabar com os programas sociais que mantêm as vidas de milhões de brasileiros. O ex-presidente chegou a chamar ao PSDB, um partido criado por gente de liberdade como fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, «nazi». Uma manipulação e desconstrução de Aécio com esta narrativa do medo.
Veja-se o que se passou em Pernanbuco e Minas Gerais, decisivos para a vitória de Dilma. O primeiro estado que citei, de onde era Eduardo Campos, deu a vitória a Marina na primeira volta, agora a candidata do PT ganhou aqui com mais de 70 por cento dos votos. E Minas, terra de Aécio e bem governada por ele, também caiu para Dilma.
Dilma não entusiasmou ninguém, E Aécio trouxe a mudança mas não a soube explicar bem e nunca na sua narrativa a impôs. Lula e os programas sociais ganharam esta eleição. Não sei se isto basta para os próximos anos do Brasil que continua atolado em corrupção.
Nesta segunda volta, em que Aécio herdaria os 22 milhões de votos de Marina depois do apoio por ela expresso, o que ressalta é a entrada de Lula e da sua popularidade. Jogando o seu prestígio e todos os programas sociais que legou aos brasileiros.
Lula e a campanha do medo do PT. Acusaram Aécio de ir acabar com os programas sociais que mantêm as vidas de milhões de brasileiros. O ex-presidente chegou a chamar ao PSDB, um partido criado por gente de liberdade como fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, «nazi». Uma manipulação e desconstrução de Aécio com esta narrativa do medo.
Veja-se o que se passou em Pernanbuco e Minas Gerais, decisivos para a vitória de Dilma. O primeiro estado que citei, de onde era Eduardo Campos, deu a vitória a Marina na primeira volta, agora a candidata do PT ganhou aqui com mais de 70 por cento dos votos. E Minas, terra de Aécio e bem governada por ele, também caiu para Dilma.
Dilma não entusiasmou ninguém, E Aécio trouxe a mudança mas não a soube explicar bem e nunca na sua narrativa a impôs. Lula e os programas sociais ganharam esta eleição. Não sei se isto basta para os próximos anos do Brasil que continua atolado em corrupção.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Eleições no Brasil: tiraram a santa do santuário e a segunda volta
Até um dia, as eleições no Brasil estavam decididas. Haveria segunda volta entre os dois candidatos mais bem posicionados: Dilma Rousseff, e Aécio Neves. Mas, nesse dia, caiu um avião que matou Eduardo Campos. Aí a sua vice, Marina Silva, sobe no palanque e torna-se a candidata mais temida pelo PT de Dilma.
Nessa primeira fase de campanha, a máquina do PT de Dilma estava concentrada em cilindrar Aécio. São conhecidas as campanhas negras contra a sua reputação, chamando-lhe tudo e inventando uma série de cabalas nas redes sociais, a melhor arma para os cobardes.
Mas quando os estrategas do PT entenderam por diversos estudos de opinião que Marina superaria Aécio e podia bater Dilma numa segunda volta, aí as suas armas viraram-se para arrasar a candidata da chapa do PSB. E o que é certo é que a campanha de Dilma, superiormente comandada pelo marqueteiro João Santana, conseguiu tirar a santa do santuário e a imagem de Marina e os seus índices de rejeição caíram todos os dias.
Agora, e contra todas as expectativas, com Aécio a 8 pontos apenas da "presidenta", tenho a certeza que as ventoinhas que espalham a porcaria vão ser montadas outra vez contra o magnífico ex-governador de Minas Gerais. Vai ser uma segunda volta muito dura, uma guerra que será violenta e suja, com duas máquinas partidárias bem oleadas mas onde a aliança PT/PMDB leva vantagem sobre o PSDB.
E no Brasil, como cá, cuidado com os institutos de sondagens. Porque elas influenciam a percepção e decisão dos eleitores. Tanto a nível nacional como estadual (Rio Grande do Sul, por exemplo), houve erros bastante graves. É tempo de haver regras mais severas para quem pretende manipular eleições.
O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915O material jornalístico produzido pelo Estadão é protegido por lei. Para compartilhar este conteúdo, utilize o link:http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,nunca-antes,1571915
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Nessa primeira fase de campanha, a máquina do PT de Dilma estava concentrada em cilindrar Aécio. São conhecidas as campanhas negras contra a sua reputação, chamando-lhe tudo e inventando uma série de cabalas nas redes sociais, a melhor arma para os cobardes.
Mas quando os estrategas do PT entenderam por diversos estudos de opinião que Marina superaria Aécio e podia bater Dilma numa segunda volta, aí as suas armas viraram-se para arrasar a candidata da chapa do PSB. E o que é certo é que a campanha de Dilma, superiormente comandada pelo marqueteiro João Santana, conseguiu tirar a santa do santuário e a imagem de Marina e os seus índices de rejeição caíram todos os dias.
Agora, e contra todas as expectativas, com Aécio a 8 pontos apenas da "presidenta", tenho a certeza que as ventoinhas que espalham a porcaria vão ser montadas outra vez contra o magnífico ex-governador de Minas Gerais. Vai ser uma segunda volta muito dura, uma guerra que será violenta e suja, com duas máquinas partidárias bem oleadas mas onde a aliança PT/PMDB leva vantagem sobre o PSDB.
E no Brasil, como cá, cuidado com os institutos de sondagens. Porque elas influenciam a percepção e decisão dos eleitores. Tanto a nível nacional como estadual (Rio Grande do Sul, por exemplo), houve erros bastante graves. É tempo de haver regras mais severas para quem pretende manipular eleições.
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segunda-feira, 24 de junho de 2013
O deslumbramento e o cair no real do Brasil
O Deslumbramento - Dois presidentes que foram grandes e Lula nunca teria sido o que foi sem Fernando Henrique Cardoso; taxas de crescimento a subir devido ao apetite dos mercados asiáticos nas "commodities" e petróleo; classe média com dinheiro e consumo; entrada no clube das grandes potências e economia emergente.
O Cair no Real - Manteve-se a corrupção e a falta de transparência; mantiveram-se os cuidados assistenciais e a educação de terceiro mundo; manteve-se o abismo entre ricos e pobres; manteve-se a violência e insegurança.
O Brasil é grande, tem tudo para ser um grande país, mas falta o salto de uma sociedade moderna, justa e equilibrada. Não sei se Dilma o compreende.
O Cair no Real - Manteve-se a corrupção e a falta de transparência; mantiveram-se os cuidados assistenciais e a educação de terceiro mundo; manteve-se o abismo entre ricos e pobres; manteve-se a violência e insegurança.
O Brasil é grande, tem tudo para ser um grande país, mas falta o salto de uma sociedade moderna, justa e equilibrada. Não sei se Dilma o compreende.
domingo, 21 de outubro de 2012
A prioridade de Dilma foi "Avenida Brasil"
Final de novela, de sucesso, das 8 no Brasil é religião nacional. Dizem que "Avenida Brasil" foi das melhores e mais marcanets dos últimos anos, e várias personalidades da cultura escreveram textos sociológicos sobre a trama. A presidente Dilma, como se lê por aqui, escolheu-a como prioridade.
domingo, 24 de julho de 2011
No Brasil zangam-se as comadres
Lula já critica Dilma por causa do combate à corrupção. Vida difícil no Planalto.
sexta-feira, 24 de junho de 2011
A batalha do século no Brasil
Nélson Motta sonha com uma luta em 2014 entre Lula e Fernando Henrique Cardoso. Bem na altura em que Dilma reconhece todos os méritos da gestão de FHC. Seria um duelo entre uma força da natureza e um rei-filósofo.
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sábado, 9 de abril de 2011
terça-feira, 29 de março de 2011
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Turismo brasileiro insólito
Só algo de insólito nos novos tempos em que todos são produtores de comunicação e todos estão contactáveis.
Relembrando que Dilma Roussef falou em campanha várias vezes sobre a importãncia da aposta no turismo como factor de desenvolvimento e de criação de emprego.
O novo ministro do Turismo brasileiro, Pedro Novais, tem 80 anos, não usa telemóvel e não tem assessoria de imprensa, conta a Veja. Vamos ver o que dá.
Relembrando que Dilma Roussef falou em campanha várias vezes sobre a importãncia da aposta no turismo como factor de desenvolvimento e de criação de emprego.
O novo ministro do Turismo brasileiro, Pedro Novais, tem 80 anos, não usa telemóvel e não tem assessoria de imprensa, conta a Veja. Vamos ver o que dá.
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domingo, 5 de dezembro de 2010
Lula não abandona a política
Acho que não é muito boa notícia para Dilma. Na Argentina, o ex-presidente brasileiro diz que vai andar por aí.
Assim, cada erro da sua sucessora vai ser comentado e naturalmente vai haver interferências. O que é preocupante. Pode ver por aqui no Estadão.
Outro sinal preocupante é a escolha para chefe da Casa Civil no Planalto de António Palocci, indiciado por corrupção e que esteve envolvido em várias tramas de dinheiro do PT.
Assim, cada erro da sua sucessora vai ser comentado e naturalmente vai haver interferências. O que é preocupante. Pode ver por aqui no Estadão.
Outro sinal preocupante é a escolha para chefe da Casa Civil no Planalto de António Palocci, indiciado por corrupção e que esteve envolvido em várias tramas de dinheiro do PT.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O melhor político brasileiro
O melhor político brasileiro chama-se Aécio Neves. Neto de Tancredo Neves, faz a capa da Veja esta semana porque dele depende muito resultado das presidenciais.
Em anterior análise antevi a neutralidade de Marina Silva, e dizia que um candidato que ganha S. Paulo e Minas Gerais vai para o Planalto.
Em S. Paulo, o berço do PSDB, partido de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, este candidato só ganhou por 800 mil votos. Na última eleição, apoiado em Serra, Geraldo Alckmin obteve mais 3,6 milhões de votos do que Lula. Agora, Alckmin vai retribuir o favor e partir para cima para que a vantagem seja mais alargada.
Em Minas, Aécio fez uma campanha sensacional em prol do seu sucessor em Belo Horizonte, António Anastasia e deu-lhe uma vitória na primeira volta de mais de 60%. Mas nas presidenciais, Dilma ganhou aqui. Agora solto da luta pelo governo estadual, Aécio prepara-se para dar a volta e ganhar para o PSDB.
Aécio foi o gestor que tirou Minas da bancarrota com programas inovadores e boa política social. Para mim ele era o grande candidato, mas o PSDB uniu-se em torno de Serra.
Apesar de Dilma partir na frente é de Aécio que vai depnder muito o futuro próximo do Brasil.
Em anterior análise antevi a neutralidade de Marina Silva, e dizia que um candidato que ganha S. Paulo e Minas Gerais vai para o Planalto.
Em S. Paulo, o berço do PSDB, partido de Fernando Henrique Cardoso e José Serra, este candidato só ganhou por 800 mil votos. Na última eleição, apoiado em Serra, Geraldo Alckmin obteve mais 3,6 milhões de votos do que Lula. Agora, Alckmin vai retribuir o favor e partir para cima para que a vantagem seja mais alargada.
Em Minas, Aécio fez uma campanha sensacional em prol do seu sucessor em Belo Horizonte, António Anastasia e deu-lhe uma vitória na primeira volta de mais de 60%. Mas nas presidenciais, Dilma ganhou aqui. Agora solto da luta pelo governo estadual, Aécio prepara-se para dar a volta e ganhar para o PSDB.
Aécio foi o gestor que tirou Minas da bancarrota com programas inovadores e boa política social. Para mim ele era o grande candidato, mas o PSDB uniu-se em torno de Serra.
Apesar de Dilma partir na frente é de Aécio que vai depnder muito o futuro próximo do Brasil.
Quando a cultura ajuda a política
E na recta final de campanha presidencial brasileira, os vultos da cultura mostram quem apoiam.
A comunicação política, desde sempre, necessitou de cravos na lapela e as figuras da cultura e do desporto, habitualmente, são as mais usadas por políticos.
E no Brasil, apesar de Dilma ser fraquíssima, as suas tropas conseguiram mobilizar boa gente. Até com 102 anos o grande Oscar Niemeyer apareceu. Pode ver aqui.
A comunicação política, desde sempre, necessitou de cravos na lapela e as figuras da cultura e do desporto, habitualmente, são as mais usadas por políticos.
E no Brasil, apesar de Dilma ser fraquíssima, as suas tropas conseguiram mobilizar boa gente. Até com 102 anos o grande Oscar Niemeyer apareceu. Pode ver aqui.
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segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Sobre o Lobby
Entendo que o Lobby é uma actividade profissional que deve ser transparente e também reconhecida.
Com isso, afastam-se as nebulosas e clarifica-se quem trabalha e quem pode sofrer pressões.
O Lobby no Brasil, com o caso de Erenice, a sucessora de Dilma Roussef no Planalto, junto de Lula, é o exemplo de como a falta de transparência faz perder votos e credibilidade, como no passado o "Mensalão" e outros casos atingem a classe política.
Se tudo fosse claro não haveria problemas, deixo este post de um blog da Veja sobre o assunto.
Com isso, afastam-se as nebulosas e clarifica-se quem trabalha e quem pode sofrer pressões.
O Lobby no Brasil, com o caso de Erenice, a sucessora de Dilma Roussef no Planalto, junto de Lula, é o exemplo de como a falta de transparência faz perder votos e credibilidade, como no passado o "Mensalão" e outros casos atingem a classe política.
Se tudo fosse claro não haveria problemas, deixo este post de um blog da Veja sobre o assunto.
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quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Batalhas eleitorais
Este título veio por influência de um magnífico livro sobre comunicação política de um dos primeiros "marqueteiros" brasileiros, Chico Santa Rita.
Tenho observado, e vou continuar, o que se passa no Brasil, Inglaterra e França na luta pelas Presidenciais e nos dois últimos casos o que se passa nas esquerdas na oposição.
No Brasil sigo a força de Lula que com o seu carisma, e taxas de aprovação ao seu mandato altas, conseguiu impor uma candidata que é uma nulidade.
Se querem ver o que é um político incapaz, de plástico, totalmente manietado e criado pelos peritos em comunicação basta olhar para Dilma Roussef. É uma pena que o Brasil não escolha um homem com a envergadura e preparação de José Serra.
Não é um político de proximidade, de palmadas nas costas e cerveja no boteco, é um homem de integridade moral e política e com grande experiência em Brasília e no leme do estado de S. Paulo.
Claro que o Brasil é um grande país, rico e com um potencial e energia criativa quase sem igual. Mas Serra dá 100 a zero a Dilma. E seria muito melhor governado por ele.
Em Inglaterra o duelo dos irmãos Miliband não augura nada de bom para o Labour, Olho para os dois e não vejo o carisma de um Blair nem a força sólida de Gordon Brown. David é centrista, Edward está mais à esquerda e tem o apoio dos sindicatos. O segundo tem cometido mais erros. E a política actual depende mais de quem cometer o menor número de erros possíveis.
Em França, começa a guerra habitual pela candidatura presidencial. O PSF tem vários candidatos a lançar contra Sarkozy. O mais popular para os franceses é Dominique Strauss-Kahn, mas François Hollande, Laurent Fabius e as mulheres, Martine Aubry, líder do PSF e Sègoléne Royal também querem o Eliseu. Aqui, a confusão vai ajudar o mandato de Sarko.
Tenho observado, e vou continuar, o que se passa no Brasil, Inglaterra e França na luta pelas Presidenciais e nos dois últimos casos o que se passa nas esquerdas na oposição.
No Brasil sigo a força de Lula que com o seu carisma, e taxas de aprovação ao seu mandato altas, conseguiu impor uma candidata que é uma nulidade.
Se querem ver o que é um político incapaz, de plástico, totalmente manietado e criado pelos peritos em comunicação basta olhar para Dilma Roussef. É uma pena que o Brasil não escolha um homem com a envergadura e preparação de José Serra.
Não é um político de proximidade, de palmadas nas costas e cerveja no boteco, é um homem de integridade moral e política e com grande experiência em Brasília e no leme do estado de S. Paulo.
Claro que o Brasil é um grande país, rico e com um potencial e energia criativa quase sem igual. Mas Serra dá 100 a zero a Dilma. E seria muito melhor governado por ele.
Em Inglaterra o duelo dos irmãos Miliband não augura nada de bom para o Labour, Olho para os dois e não vejo o carisma de um Blair nem a força sólida de Gordon Brown. David é centrista, Edward está mais à esquerda e tem o apoio dos sindicatos. O segundo tem cometido mais erros. E a política actual depende mais de quem cometer o menor número de erros possíveis.
Em França, começa a guerra habitual pela candidatura presidencial. O PSF tem vários candidatos a lançar contra Sarkozy. O mais popular para os franceses é Dominique Strauss-Kahn, mas François Hollande, Laurent Fabius e as mulheres, Martine Aubry, líder do PSF e Sègoléne Royal também querem o Eliseu. Aqui, a confusão vai ajudar o mandato de Sarko.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
Cartoon do ano
Este é seguramente um dos cartoons mais engraçados do anos. E como qualquer bom cartoon, com perspicácia, ironia e actualidade.
E o já famoso polvo também é candidato a uma das figuras do ano, diga-se de passagem.
O polvo deu Dilma. E porquê? Veja
PS; Vi esta «charge» como chamam os brasileiros aos cartoons, via Thatá Rodrigues no Facebook
E o já famoso polvo também é candidato a uma das figuras do ano, diga-se de passagem.
O polvo deu Dilma. E porquê? Veja
PS; Vi esta «charge» como chamam os brasileiros aos cartoons, via Thatá Rodrigues no Facebook
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
«Rubriquei, não assinei»
Confesso que estou preocupado com o Brasil. Sendo um país maravilhoso, muitas vezes ainda é muito pouco esclarecido.
Com a possibilidade de ter um Presidente, pouco carismático é certo, mas de eleição, de categoria mundial, as sondagens mostram que a popularidade de Lula é mais forte que a preparação de José Serra.
Dilma é uma mulher que nem tinha sonhado ser candidata e nestas coisas da política o afâ, a vontade de ser, é muito importante.
Dilma é fraquíssima. A prova é a entrega dos programas eleitorais, em que a candidata provou, e reconheceu, que nem leu o programa. «Rubriquei, não assinei».
Dilma é um produto guiado por especialistas de marketing, teleguiado diariamente consoante o valor das sondagens. Serra tem ideias próprias e a sua maneira de encarar a política.
Serra não liga à imagem, Dilma foi toda retocada para passar melhor. Serra precisa de vitórias expressivas em S. Paulo e Minas Gerais, mas nos palanques para Governador o PT apostou forte para contrariar Alckmin (o candidato do PSDB) e a força de Aécio que se retira para senador nos dois Estados.
E para quem quiser espreitar e ver a imitação brasileira do Will I. Am, de Obama, já há um rapaz o Dilmaboy, que agora parece que virou para Serraboy. Para mais desenvolvimento das coisas do Brasil pode espreitar aqui.
Com a possibilidade de ter um Presidente, pouco carismático é certo, mas de eleição, de categoria mundial, as sondagens mostram que a popularidade de Lula é mais forte que a preparação de José Serra.
Dilma é uma mulher que nem tinha sonhado ser candidata e nestas coisas da política o afâ, a vontade de ser, é muito importante.
Dilma é fraquíssima. A prova é a entrega dos programas eleitorais, em que a candidata provou, e reconheceu, que nem leu o programa. «Rubriquei, não assinei».
Dilma é um produto guiado por especialistas de marketing, teleguiado diariamente consoante o valor das sondagens. Serra tem ideias próprias e a sua maneira de encarar a política.
Serra não liga à imagem, Dilma foi toda retocada para passar melhor. Serra precisa de vitórias expressivas em S. Paulo e Minas Gerais, mas nos palanques para Governador o PT apostou forte para contrariar Alckmin (o candidato do PSDB) e a força de Aécio que se retira para senador nos dois Estados.
E para quem quiser espreitar e ver a imitação brasileira do Will I. Am, de Obama, já há um rapaz o Dilmaboy, que agora parece que virou para Serraboy. Para mais desenvolvimento das coisas do Brasil pode espreitar aqui.
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sábado, 10 de abril de 2010
Serra vs. Dilma
José Serra lançou finalmente a sua candidatura à presidência do Brasil. E é o melhor candidato.
Grande governador de S. Paulo, magnífico secretário da Saúde de Fernando Henrique Cardoso, homem sério e íntegro, discreto mas eficiente.
Em comum com Dilma Roussef, a candidata do PT apoiada por Lula, tem a falta de carisma.
Não serão eleições espectaculares, mas vamos ver o que os magos do marketing político, Luis Gonzalez (de Serra) e João Santana (Dilma) terão para apresentar e no Brasil aprende-se sempre nesta área.
Grande governador de S. Paulo, magnífico secretário da Saúde de Fernando Henrique Cardoso, homem sério e íntegro, discreto mas eficiente.
Em comum com Dilma Roussef, a candidata do PT apoiada por Lula, tem a falta de carisma.
Não serão eleições espectaculares, mas vamos ver o que os magos do marketing político, Luis Gonzalez (de Serra) e João Santana (Dilma) terão para apresentar e no Brasil aprende-se sempre nesta área.
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terça-feira, 2 de março de 2010
Dilma Roussef cresce no Brasil
E bastou Lula lançá-la. Dilma a 4 pontos de Serra e o pânico a crescer no PSDB.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Lula e Dilma
No Congresso do PT vamos assistir à maior das manobras de promoção da democracia brasileira.
Lula meteu na cabeça que Dilma é que é. Que o Brasil ficará bem se ele for sucedido e governado por uma mulher.
Nesta fase promocional que já comecou, em que Dilma Roussef tem aparecido sempre nas grandes ocasiões com um presidente que os brasileiros amam, a ministra tem um grupo contra ela já no facebook e no twitter e tem estado carregada de "gaffes". E eu confesso que também não sou fâ.
É um jogo difícil, também de uma vida, de um homem que marcará a história do Brasil. Mas nesta fase, com carnaval à mistura e com um Big Brother Brasil 10, o mais arco-íris de sempre com três gays, dois pitbulls, uma dançarina de discoteca, um bom rapazinho, um casal apaixonado e uma dentista/boneca linda (a Fernanda) este congresso está ameaçado pela falta de atenção que pode despertar.
O melhor candidato no terreno é José Serra (o meu preferido seria Aécio Neves, governador de Minas Gerais), o magnífico governador de S. Paulo, com uma enorme tarimba e uma enorme popularidade.
O PSDB sonhou com a chapa puro-sangue, Serra/Aécio, S.Paulo/Minas (que garantiriam dois terços de dois dos Estados mais importantes) mas isso não irá acontecer. O PT sonha juntar as suas fichas com o melhor da organização partidária mais articulada o PMDB, mas será um combate difícil, numa das eleições mais interessantes de acompanhar para quem gosta de marketing político.
PS: tenho pena que o nosso amigo Nuno Gouveia esteja focado nos Estados Unidos, se não estiver e gostar do Brasil convido-o para escrever aqui sobre o nosso belo e fraterno país-irmão.
Lula meteu na cabeça que Dilma é que é. Que o Brasil ficará bem se ele for sucedido e governado por uma mulher.
Nesta fase promocional que já comecou, em que Dilma Roussef tem aparecido sempre nas grandes ocasiões com um presidente que os brasileiros amam, a ministra tem um grupo contra ela já no facebook e no twitter e tem estado carregada de "gaffes". E eu confesso que também não sou fâ.
É um jogo difícil, também de uma vida, de um homem que marcará a história do Brasil. Mas nesta fase, com carnaval à mistura e com um Big Brother Brasil 10, o mais arco-íris de sempre com três gays, dois pitbulls, uma dançarina de discoteca, um bom rapazinho, um casal apaixonado e uma dentista/boneca linda (a Fernanda) este congresso está ameaçado pela falta de atenção que pode despertar.
O melhor candidato no terreno é José Serra (o meu preferido seria Aécio Neves, governador de Minas Gerais), o magnífico governador de S. Paulo, com uma enorme tarimba e uma enorme popularidade.
O PSDB sonhou com a chapa puro-sangue, Serra/Aécio, S.Paulo/Minas (que garantiriam dois terços de dois dos Estados mais importantes) mas isso não irá acontecer. O PT sonha juntar as suas fichas com o melhor da organização partidária mais articulada o PMDB, mas será um combate difícil, numa das eleições mais interessantes de acompanhar para quem gosta de marketing político.
PS: tenho pena que o nosso amigo Nuno Gouveia esteja focado nos Estados Unidos, se não estiver e gostar do Brasil convido-o para escrever aqui sobre o nosso belo e fraterno país-irmão.
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