segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Tragédia do Meco: as 3 partes do problema

Sobre a tragédia que aconteceu no Meco e que levou a vida a seis jovens deixo 3 notas:

1- A nota mais grave, a irreparável perda de vidas humanas numa noite em que muito ainda há para explicar e as famílias das vítimas não vão deixar morrer o assunto.

2- Tudo parece que se enquadra num estúpido ritual de praxe académica. Sempre achei ridículo um bando de anormais fazerem escravos para seus caprichos os novos estudantes universitários. No Meco crescem as suspeitas de que algo estúpido assim aconteceu. É tempo das próprias universidades não permitirem que se humilhem alunos nem que os deixem pôr em perigo. Os responsáveis desta praxe macabra devem ser presos e expulsos da universidade que frequentam como exemplo.

3- Depois há um lado menos grave, mas não menos importante. O Meco situa-se no concelho de Sesimbra e esta tragédia ensombra o local e com esta história mal contada é a reputação do concelho que está em causa e não tem culpa da estupidez alheia.

A obsessão de Marcelo

Há uns anos atrás, Nicolas Sarkozy dizia que pensava muito mais do que 5 vezes por dia na possibilidade de ser candidato presidencial em França. E foi.

Marcelo Rebelo de Sousa tem a mesma obsessão há anos, só não sei é se chega lá. A sua vida política é um misto da sua personalidade: hipocondríaco, jogos florentinos e instabilidade psicológica diária, que o levaram, ao fim e ao cabo, a ser um mito com pés de barro.

Pela sua obsessão, Marcelo que é um snob, é obrigado a vestir o fato de "popularucho" nas suas prédicas dominicais. É um catavento, um Rasputine sem barba, que muitas vezes diz o que não sabe e engana-se.

Ao contrário do que disse ontem, Marcelo fará tudo para ser candidato e só não o será pelas suas fragilidades psicológicas habituais. Na história do sapo e do escorpião, ele é o escorpião. De si próprio.

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

A hipocrisia da imprensa francesa

Era conhecido da imprensa francesa que Valéry Giscard d`Estaing fugia à noite do Eliseu para ir ter com os seus casos, nomeadamente, hospedeiras da Air France.

Era conhecido da imprensa francesa que François Mitterrand tinha uma outra família secreta, uma filha, Mazarine, que só foi dada a conhecer após a morte do presidente.

Podiam dizer que era um tempo de respeito pela vida privada e houve apenas uma evolução dos media e mais apetite das audiências pelas histórias de alcova. Mas a imprensa sempre tem uma agenda que é sua, tem os seus preferidos. Revelarem que Hollande tem uma amante é apenas uma hipocrisia quando noutros tempos estiveram calados.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Navegar num mundo de polémicas

As redes sociais permitem a livre expressão de qualquer pessoa. Ninguém peneira o ouro, como na comunicação social. O valor da opinião expressa volatiliza-se, mas acentua-se a polémica. Um qualquer mínimo pormenor é um foco de tensão e de combate. É engraçado, porém, às vezes, torna-se cansativo.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Uma ideia para agitar a política

A ideia é simples: porque não podemos nós escolher o nosso deputado. A ideia é do Pedro Magalhães, conhecido pela análise das sondagens e que liderou as mesmas da Universidade Católica, foi meu professor e é um amigo, uma pessoa que estimo muito. O artigo, que convido a ler aqui, é do Ricardo Costa que agarra e desenvolve a sua ideia subscrevendo-a, como eu.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

As séries de Barack Obama

O presidente americano, como quase todo o mundo que tenha o mínimo de bom gosto, é fã de séries de televisão. Segundo o New York Times, as suas preferidas são Boardwalk Empire, Homeland - Segurança Nacional, Breaking Bad, House of Cards e Guerra dos Tronos. Escolhe bem.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

As boas notícias vendem

No meu primeiro post de 2014, espero que este ano seja mais positivo a nível mediático. Isto é, que haja mais boas notícias, mais jornalismo e menos "jornalice". Menos intriga e mais substância. As catástrofes chamam a atenção, mas as boas notícias vendem. A agenda mediática tem de estar mais esperançosa.