Já tinha aqui escrito que estas devem ser as presidenciais mais pobres da democracia portuguesa.
Estamos enredados em questões de banca, de bancos, de escrituras, assaltos, empréstimos, acções. Tudo a ser discutido nesta esfera do carácter e nada de substancial sobre Portugal.
Auguro abstenção grande, algo que qualquer um pode adivinhar. Todos dizem que Cavaco ganha à primeira volta, o que pode desmotivar eleitorado de centro-direita. Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras.
Nobre é um enorme equívoco com uma campanha medíocre, mal aconselhado por quem percebe muito pouco de política - aliás, a crítica que faz ao Expresso de nem sequer falar nele diz muito sobre a sua força perdida naquele jornal, que já lhe deu muitas páginas mas agora não se lembrou dele, diz muito sobre a força de quem trabalha com ele na comunicação - apesar de ser dentro do que se conhece um homem respeitável.
Defensor Moura tem sido uma lebre de Alegre e Francisco Lopes só existe verdadeiramente quando aparece Jerónimo. José Manuel Coelho tem sido, de facto, o Tiririca. Portugal tem passado ao lado destas eleições.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
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"Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras."
ResponderEliminarSe quisermos enviar um cartão vermelho às elites portuguesas este é o portador certo. O meu voto é no José Manuel Coelho!
ResponderEliminarLouco e palhaço é o povo que vota sistematicamente da mesma forma à espera de obter resultados diferentes!