segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Assim vão as presidenciais

Já tinha aqui escrito que estas devem ser as presidenciais mais pobres da democracia portuguesa.

Estamos enredados em questões de banca, de bancos, de escrituras, assaltos, empréstimos, acções. Tudo a ser discutido nesta esfera do carácter e nada de substancial sobre Portugal.

Auguro abstenção grande, algo que qualquer um pode adivinhar. Todos dizem que Cavaco ganha à primeira volta, o que pode desmotivar eleitorado de centro-direita. Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras.

Nobre é um enorme equívoco com uma campanha medíocre, mal aconselhado por quem percebe muito pouco de política - aliás, a crítica que faz ao Expresso de nem sequer falar nele diz muito sobre a sua força perdida naquele jornal, que já lhe deu muitas páginas mas agora não se lembrou dele, diz muito sobre a força de quem trabalha com ele na comunicação - apesar de ser dentro do que se conhece um homem respeitável.

Defensor Moura tem sido uma lebre de Alegre e Francisco Lopes só existe verdadeiramente quando aparece Jerónimo. José Manuel Coelho tem sido, de facto, o Tiririca. Portugal tem passado ao lado destas eleições.

2 comentários:

  1. "Alegre não convence o centro que deu vitórias a Sócrates e continua com voz de trovão a dizer uma montanha de asneiras."

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  2. Se quisermos enviar um cartão vermelho às elites portuguesas este é o portador certo. O meu voto é no José Manuel Coelho!

    Louco e palhaço é o povo que vota sistematicamente da mesma forma à espera de obter resultados diferentes!

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