Gosto muito de tertúlias sportinguistas, tenho muio gosto em promover movimentos de sócios e adeptos que amam o meu clube, porque sabemos que o nosso Sporting atravessa momentos difíceis.
Para estas eleições vamos ter dois candidatos e duas maneiras de encarar o clube. É quase certo que teremos o empresário José Braz da Silva e Godinho Lopes.
O empresário é descrito pelo credível Agostinho Abade como um novo João Rocha, o melhor presidente do Sporting de que tenho memória. Apresenta-se com sportinguismo, capacidade de liderança, bons contactos e mais importante de que tudo: dinheiro, muito dinheiro.
Sabendo nós que as receitas do clube estão cativas para pagar o serviço da dívida à banca, só alguém com capacidade de injecção de capital ali pode fazer alguma coisa. Senão, arriscamo-nos a ser um novo Belenenses (digo-o com tristeza pois é um clube pelo qual tenho muita simpatia), perdendo força desportiva e de marca e sobrevivendo com o pouco que resta.
José Braz da Silva terá de ser uma liderança carismática, popular, empolgante e galvanizadora. Atento aos poderes do futebol, mas marcando uma linha própria de intervenção, com uma equipa credível, bons valores no futebol e nunca descuidando a Marca Sporting Clube de Portugal.
Por seu lado, Godinho Lopes marca um traço de continuidade na aristocracia que governou mal o clube desde o projecto Roquette, com parcos resultados desportivos e depauperando gravemente a imagem do clube que foi perdendo influência e níveis de afluência aos jogos.
Godinho Lopes é um homem reservado e discreto, competente mas pouco carismático, mas dificilmente capaz de dar alegria à família leonina. Mas tem um trunfo forte: Luís Duque, que caíu no coração dos sócios pela conquista do campeonato, mas não teve a coragem de enfrentar segmentos do clube para contratar José Mourinho, sem esquecer que endividou fortemente o clube com as suas contratações.
Aqui neste plano, sem querer influenciar o empresário José Braz da Silva, ele pode jogar um trunfo forte e popular junto da massa associativa: dizer que conta com José Couceiro e que no final da época avaliará os até agora fracos desempenhos de Costinha e Paulo Sérgio para tranquilizar o plantel.
Teremos carisma contra discrição, sócios contra a aristocracia que conduz o actual Sporting, dinheiro vs. a triste modorra do colete de forças imposto pela banca pela má gestão do clube durante os últimos anos. Queremos um Sporting campeão ou apenas um Sporting cumpridor das suas obrigações bancárias?
Não conheço pessoalmente os dois candidatos e naturalmente que aguardo como sócio 6095 programas e listas. Mas a base do que quero para o futuro tenho em mim há muito decidido.
sábado, 29 de janeiro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário