Através do PiaR podemos ler esta reflexão da Catarina Vasconcelos, directora-geral da LPM.
Seguindo a sua tese, todas as pessoas têm direito à defesa da sua imagem e reputação no universo mediático. Quem faz Conselho em Comunicação deve zelar por esse direito inalienável, contribuindo com o seu trabalho, a sua especialidade e os seus conselhos.
Lembrei-me deste post do Luís Paixão Martins que falou das 3 escolas de PR, baseado num artigo da revista Economist. Na altura chamei a essas três faces o angelical, o dark side e o advogado.
Exactamente. O advogado. O Consultor de Comunicação é um parceiro, um advogado dos interesses da sua empresa, mas também das empresas, instituições, marcas e pessoas que representa.
Mas é aí que eu quero chegar. Falta o reconhecimento à nossa profissão, à sua força e importância. Querem um exemplo?
Qualquer pessoa sabe que quando se senta com um advogado já sabe que vai ser onerada pelo tempo que este lhe dispensou. É normal e estabelecido que qualquer empresa paga o aconselhamento jurídico desde que o solicite. Quem almoça com um advogado para ouvir as suas opiniões já sabe que mais tarde lhe virá a factura.
E o que se passa com Conselho em Comunicação? Excluindo os clientes que já pagam o "fee" mensal, é normal uma pessoa gostar de ouvir um consultor de comunicação que tenha visão global das coisas. Mas acha ainda normal ser apenas um encontro de amigos para um aconselhamento informal.
No dia em que a força da nossa actividade for reconhecida, uma das maiores justificações para a criação de uma Ordem dos Consultores de Comunicação, já sabemos que poderemos enviar a factura depois do almoço.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
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