Em Dezembro de 2009 escrevi esta pequena nota. Vi que o Miguel Albano, um bom valor ao serviço da GCI, sugeriu a leitura deste artigo do Público. Tinha-o lido ontem em papel e já estava à espera pelo título do Paulo Moura de algo assim.
Acho muito respeitável o que a Maya, Helga Barroso, Marta Aragão Pinto ou Marta Whannon fazem mas não é o trabalho que nós que trabalhamos em PR/Conselho em Comunicação fazemos. Mas compreendo o Miguel Albano.
Hoje, qualquer donzela que se despe numa revista, passados uns tempos, para lá das presenças, já é Relações Públicas. Habitualmente de um espaço nocturno ou de algum evento. Alguns tentam fazer trabalhos de comunicação associados.
E que trabalhos são esses? Simples, eu explico. Muitas destas senhoras gostam de expor a sua vida, vender fotos a paparazzis e serem fontes de revistas "del corazón". Depois convidam uns amigos colunáveis ou com "fama" (alguns com a fama apenas de não fazerem nada) para essa festa ou evento e chama-se os mesmos fotógrafos a quem venderam o seu exclusivo da sua vida privada e geram-se umas fotos desse evento em revistas.
Estas pessoas que são "relações públicas" não são especialistas em consultoria estratégica de comunicação nem assessoria mediática, mas podem ser úteis num trabalho de comunicação. Podem ser parceiras da nossa actividade, nunca consultoras.
Podemos ser excelentes relações públicas na nossa actividade, simpáticos, educados, afáveis, respeitadores. Mas, sinceramente, eu não faço o trabalho destas senhoras e não pretendo ser capa da Maxmen ou afins. Sou Consultor de Comunicação.
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
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