A crise portuguesa é muito pior do que se pensa, é frase que cada vez mais se ouve. Todos os dias uma agência de «rating», um líder europeu ou uma instituição internacional vêm ainda mais ajudar à festa nos limites mínimos da nossa auto-estima.
Temos o FMI à porta para nos governar, temos um Primeiro-Ministro de saias chamado Angela Merkel e uma agência de "rating" hoje dá-nos grau quase de lixo.
Basílio Horta, por aqui, dá conta desta humilhação a que estamos sujeitos e tem razão. Já tinha falado há uns tempos da nossa imagem no exterior. Acho que nos vêem como um povo bizarro, talvez mais africano do que europeu.
Num momento tão grave vamos suportar mais umas eleições, mais uma campanha que o próprio líder do PSD já antevê como «campanha negra» e mais guerras do alecrim e manjerona.
A estabilidade, esse valor tão caro à esfinge de Belém, é algo inexistente. E se não houver governo maioritário e integrador de diversas tendências vamos ter crises constantes. A imagem de Portugal está de rastos.
sábado, 2 de abril de 2011
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