Entrevistei por três vezes o Narciso Miranda. Teve vários problemas, mas fez obra em Matosinhos.
Narciso era um dos autarcas de eleição do PS, era estimado sobretudo por Mário Soares, depois, tal como Fernando Gomes, também veio para Lisboa para o Governo de Guterres.
Era ele que garantia os banhos de multidão aos líderes na lota de Matosinhos, até ao triste episódio com Sousa Franco, onde rivalizou atenções com Manuel Seabra, o delfim que o enfrentou e que depois também veio para Lisboa, viver para o Sheraton e tirando algum tempo para ser chefe de gabinete no primeiro mandato de António Costa.
Narciso dava boas entrevistas, tinha o conceito do soundbite, «sou um vencedor», lembra-se a minha memória desta quando enfrentou para a liderança da federação Distrital do porto, outro meu amigo o Manuel dos Santos, lá pelos idos de 1996.
Hoje, é estrela das redes sociais e do spinning de Pedro Passos Coelho, que eufórico tem publicitado a notícia do Sol com Narciso a instar Sócrates para que não se recandidate (pode ler por aqui), por causa das declarações sobre o FMI.
Entrevistar Narciso continua a ser espectáculo garantido.
sexta-feira, 8 de abril de 2011
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