Nicolas Sarkozy nunca deu qualquer passo sem que isso fosse um objectivo para a sua ambição política.
Quando ainda era pretendente ao Eliseu, já dizia «que penso mais do que uma vez ao barbear-me em ser Presidente» e toda a sua vida foi baseada em manobras com um único fito. A obtenção e a manutenção do poder.
A sua vida pessoal foi usada sem tabus. Já se sabia em França, por alturas das presidenciais, que praticamente já nada o ligava à mulher. No entanto, manteve a imagem familiar porque isso era necessário para a vitória.
Pouco depois do objectivo alcançado, arranja nova muulher, Carla Bruni, ultra-mediática, mas saiu penalizado e teve a primeira quebra de popularidade por misturar a vida íntima com o governo da nação.
Agora, a viver uma das maiores crises de popularidade, e a ver até a hipótese de se não recandidatar bem esmiuçada na Nouvel Observateur, onde Fillon e Juppé podem ser alternativas mais populares, com Villepin a formar novo partido como veículo para a sua candidatura, com Marine Le Pen forte nas sondagens e o PS ainda em processo de busca de candidato ideal, temos novo espectáculo.
Carla Bruni pode estar grávida. Nada melhor que um bébé no Eliseu para espevitar as pessoas e lhe adocicar a imagem (pode ler aqui). Se isto não é uma manobra à Sarkozy...
quarta-feira, 27 de abril de 2011
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