Esta é uma sugestão construtiva para o novo Presidente do Sporting, de quem aguardo a sensatez por conhecer o estado da nossa economia.
Ontem o Público trazia como manchete «Salários dos gestores das maiores empresas cotadas caíram um terço», fruto dos prémios terem diminuído pela crise, mas sobretudo pela moderação imposta pelos accionistas.
Tiro ainda do editorial: «num país com mais de 600 mil desempregados, no qual os rendimentos das famílias estão em queda e onde os funcionários públicos sofreram cortes salariais (...) o mundo dos gestores não se pode desligar da realidade social».
Se todos conhecemos a realidade actual do nosso País, também conhecemos a realidade actual do Sporting Clube de Portugal. Um clube endividado, a depender da banca, a respirar com dificuldade.
Sendo assim, na minha proposta, não incluo nem salários humildes de muitos funcionários nem os salários dos nossos activos, os jogadores (apesar de alguns merecerem bem uma punição). O que defendo é que Godinho Lopes deve negociar com muitos funcionários do universo Sporting o corte, no MÍNIMO de 5 a 10%, dos seus salários e alguns, infelizmente, por falta de competência e produtividade devem ver os seus contratos rescindidos porque o Sporting não é a função pública.
Tenho conhecimento, e muitos outros também, de salários sumptuosos de muitos funcionários que nem currículo têm para desempenhar determinadas funções, muito menos salários de mais de 3000 euros e em alguns casos ordenados estratosféricos que pensamos só os jogadores de futebol auferem.
Sabendo também que a actual direcção não está a receber nenhuma verba pelo seu trabalho em prol do clube, mais se acentuam os erros cometidos no tempo do projecto Roquette que criou uma amálgama de mais de uma dezena de empresas com elevados gastos com o pessoal, administradores, directores e outros funcionários.
O Sporting tem de redimensionar a sua folha salarial, não só na sua equipa de futebol, mas mais importante nos seus funcionários (repito, deixo de parte os salários mais humildes).
Luis Duque durante a campanha pediu «um cheque e uma vassoura». Pois bem, o cheque, infelizmente, só pode ser curto, reduzido, e a vassoura pode começar a entrar em funções. A moral do País e do Sporting assim o exige.
terça-feira, 3 de maio de 2011
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