sábado, 5 de novembro de 2011

Gosto de Espanha mas será frágil com Rajoy

Não tenho complexos nenhuns relativamente aos nossos vizinhos. Gosto de Espanha, respeito a sua história, a sua vitalidade e alegria de viver.

Espanha é um produto de marketing. Vive bem mas produz pouco. Tem muito turismo, soube promover as suas cidades (nunca esquecer que não teve complexos em investir nos grandes arquitectos internacionais, algo que o nosso nacional-saloismo não permitiu em Lisboa), criou referências, ungiu campeões.

Uma vez escrevi que Portugal tem cavaleiros e Espanha tem matadores, aplicando uma parábola inspirada na tauromaquia. Hoje, a Espanha atravessa uma grave crise (não tão grave como a nossa) e tem uma taxa de desemprego estratosférica. Mas aquela vitalidade, aquela capacidade de rir e de conviver com amigos e colegas de trabalho mantém-se naqueles finais de tarde onde se bebe uma "caña" e se comem umas "tapas".

Leio por aqui, a sondagem que dá maioria absoluta ao PP. Confesso que fico atónito com tais números. Não por surpresa, mas pelo cansaço dos espanhóis face ao PSOE e a vontade de mudança que terá como rosto um líder fraco, pouco consistente e tão pouco empolgante como Mariano Rajoy.

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