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segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Já tenho saudades dos prémios Reputação da APECOM

Confesso que agora, antes de apanhar o Alfa para a região centro, estava cheio de vontade de escrever alguma coisa divertida.

Tenho pena que os prémios Reputação da APECOM já tenham sido entregues pois são um excelente tónico para o humor. Aliás, hoje, o Jorge Azevedo, bem disposto e de bem com a vida como sempre, ainda se deixou inspirar pelos ditos Prémios e escreveu este post.

Deixo uma sugestão: a APECOM não poderá fazer mensalmente mais prémios Reputação? É que era uma maravilha para quem participa, os mesmos recolhiam mais uns prémios para as propostas de New Business, faziam uma cerimónia inclusiva e simulavam que estavam a fazer qualquer coisa.

Os espertos que jogam no Euromilhões e na lotaria habilitavam-se, os burros que não o fazem gozavam o espectáculo. Era giro não era? Todos os meses. Já tenho saudades dos Prémios Reputação.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Consequências para os prémios Reputação da APECOM

Através do Facebook do Carlos José Teixeira, Luís Paixão Martins pede a minha explicação sobre os ridículos prémios e que estão a ser motivo de gozo mesmo em empresas que foram nomeadas e ganharam os tais Reputação da APECOM.

«Oh Rui, explique-me a mim, que estou distante do "sector", como é que os associados da Apecom "comem" isto. Gostava de perceber» Luís Paixão Martins.

Como já tinha dito estes prémios são um consolo para a parolice nacional que é a de nas propostas de New Business de algumas empresas a primeira página das mesmas ser dedicada aos prémios já conquistados. Assim, alguns vão enriquecer essas primeiras páginas.

Depois, a APECOM tem 35 empresas, aos prémios concorreram também empresas com projectos próprios e outras agências que não estão na APECOM, foram 16 no total. Significa que nem metade da APECOM levou a sério os projectos desta direcção e decidiu não concorrer. Algo a salientar numa liderança.

Depois, ainda, disfarçaram mal a ideia de se promoverem pois nenhum trabalho de consultores é salientado. Na lista estão as agências e as empresas para quem o trabalho foi efectuado. Então e a tal intenção de premiar os consultores de comunicação? Onde é que eles estavam?

Quanto à pergunta directa que me faz o Lpm: eu interesso-me imenso pelo sector, mas ainda estou mais distante do que ele pois não faço parte de nenhuma associação do sector. Logo, não conheço bem o que faz um associado da APECOM dentro da APECOM.

Tenho a certeza é que na APECOM os desafios positivos e construtivos que eu lancei para o sector não devem interessar muito, porque não dão prémios. Pelo que me dizem nas reuniões da APECOM discute-se a Briefing, a LPM, o Lpm e provavelmente na próxima reunião o Spin Doutor. Legítimo, mas muito pobre para uma associação de algumas empresas do sector.

As consequências destes ridículos prémios Reputação se tudo fosse normal era algumas saídas de empresas da APECOM, demonstrando descontentamento pelo actual estado de coisas na APECOM que se tem tornado na coutada de poucos e com muito pouco de positivo para o sector (?).

Também estranho que pessoas que considero, entre outras o António Cunha Vaz, a Paula Gustavo, a Susana Monteiro, o Pedro Reis, o Tiago Franco, o Elgar Rosa ainda se encontrarem por lá. Mas, de facto, é deprimente e até dá vontade de rir a Reputação destes Prémios.

O ridículo dos Prémios Reputação da APECOM

Deixo o que o Rui Camarinha, grande profissional da GCI, ex-director da Briefing, escreveu no seu twitter: «Que raio de país este onde quem organiza um concurso de reputação é premiado oito vezes! Chiça, acho que vou emigrar para o Egipto!».

Eu não pretendo emigrar, apenas sorrio com a falta de bom senso de uma associação que dia-a-dia vai perdendo a credibilidade. Já esperava isto e até já esperava, como escrevi ontem num comentário no Facebook, que teriam de arranjar até um prémio para pagar os serviços de segurança.

Expliquem lá ao povo porque é que os consultores de comunicação do ano foram nomeados aqueles e não foram a Sandra Silva, a Renata Pinto, a Sónia Dias, o Alexandre Guerra, a Inês Saraiva, a Inês Santos, o Francisco Crujo, o João Reis, o João Malha, entre tantos outros, por exemplo? O júri conhece o trabalho dos consultores de comunicação? Não, não conhece.

A APECOM que continue a brincar aos prémios e a distribuir oferendas aos amigos. Não se esqueça é disto, que isto é que é importante para a sua reputação:

«O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:

A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.

A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.

A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.

A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.

A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.

A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas».

É tempo de mostrar que, mais do que a preocupação de ir premiar alguns com os prémios anunciados, a APECOM está atenta ao mercado e quer valorizar o papel das empresas e profissionais de Conselho em Comunicação.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Hoje, há Prémios Reputação

Parece que toca a todos é o esforço que irão fazer para agradar a gregos e troianos.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A reputação dos Prémios Reputação

Este ano foi aquele em que os Globos de Ouro perderam toda a sua magia. Más escolhas, filmes e actores em categorias erradas, Robert de Niro e Christian Bale, no palco, a criticarem a imprensa estrangeira em Hollywood, que organiza estes prémios, um "host" que foi uma tragédia. A reputação dos Globos de Ouro completamente abalada.

Nada tenho contra prémios, bem pelo contrário. Mantenho com grande cuidado o emblema de prata pelos meus 25 anos de sócio do Sporting e, depois de conversa de ontem com a minha mãe, sei que em casa dos meus pais ainda estão as medalhas de campeão de futebol do 7º e 9º ano dos Salesianos e algo em latão por um 3º lugar numa prova de natação no mar em Sesimbra.

Esta semana, por cá, foram anunciados os prémios reputação da APECOM. E confirmámos o que se esperava: os prémios irão para os membros da APECOM que se candidataram, nomeadamente a Lift em 10 categorias. Vou apenas pedir que passem os olhos pela lista e assistam algo que eu vou apenas apelidar para ser sério, responsável e ter algum sentido de justiça: despudor.

Vão dizer: «foram os que se candidataram». É verdade. E até já tinha escrito, há pouco tempo, que num primeiro ano haverá menos candidatos e a APECOM teve o cuidado de tentar arranjar um júri com qualidade.

Mas faço duas perguntas muito simples: 1- a APECOM tem 35 empresas, houve 16 empresas que se candidataram a prémios. A APECOM não conseguiu convencer os seus associados de que estes eram prémios importantes? Mais de metade nem concorreu, onde está a mobilização da APECOM para as coisas que considera importantes? E as empresas que não estão na APECOM, por exemplo a GCI que até gosta de prémios, não se interessaram por eles.

2- Eu acompanhei estes prémios desde o início e por isso, com ironia, sorri quando vi o desejo da APECOM homenagear quem trabalha em comunicação nomeadamente os consultores. Sabia que era falso e é fácil de provar. Os prémios Reputação são um meio criado para alguns ganharem uns prémios para depois meterem na primeira página das propostas que apresentam em New Business.

Reparem bem: Em todas as categorias aparecem as empresas e o cliente, mas a APECOM que queria homenagear os consultores esqueceu-se de pôr o nome dos consultores que realizaram os diversos trabalhos. Os trabalhos todos têm um autor e esse não é o director de agência.

Noutros prémios, o ano passado, houve uma categoria que foi retirada porque «só poderia haver uma candidatura possível». Aqui o critério é diferente: há erros de casting, de prémios e há prémios onde só existe um candidato ou é o mesmo repetido. Moral da hsitória: interessa premiar pois os concorrentes já pagaram 150 euros.

Os prémios reputação arrancam mal, com despudor de alguns que vão utilizar os prémios para se promoverem sem qualquer significado. Os verdadeiros prémios são o nosso bom trabalho diário, a vontade de outras empresas contratarem os nossos profissionais, sermos ouvidos pelo mercado e respeitados pelo nosso profissionalismo.

O grande problema da APECOM é que tem feito muito pouco pelo mercado, já deixei sugestões construtivas em Setembro. Não são estes despudorados prémios reputação que contribuem para a promoção do mercado, são motivo de gozo e de desconfiança.

O verdadeiro papel da APECOM é, para lá de promover o nosso mercado, é dar-lhe outro gás e outra importância algo que não tem feito e sobretudo trazer reputação ao mercado. Querem sugestões? Vou dar mais de borla e agradeço que não se façam de virgens púdicas dizendo que não sabem de nada, quando todos sabem! Vejamos:

A APECOM deve proibir e criticar quem contrata capangas para bater em clientes que não pagam.

A APECOM deve pronunciar-se sobre ataques perfeitamente inacreditáveis de associados a outros associados e a quem não é associado.

A APECOM não pode ver sinistras criaturas a ofender, dizer mentiras e calúnias sobre outros players do mercado e assobiar para o lado.

A APECOM tem de tomar medidas duras contra os especialistas do dumping que só contribuem para desvalorizar o nosso mercado.

A APECOM tem de publicar uma lista de caloteiros pessoais e empresariais como aviso a todas as empresas que trabalham neste sector sobre possíveis clientes maus pagadores.

A APECOM, no meu entender, tem muita gente decente, empenhada, competente e séria. Vou dar ao Salvador e à sua direcção até ao fim do mês de Fevereiro para ver posição pública da APECOM sobre certas coisas que todos sabem, mas ninguém toma medidas.

Um líder por vezes tem de tomar medidas duras. Se um líder fala sempre em reputação (apesar da LIFT não ser candidata a nenhum prémio em gestão de reputação nestes prémios, curioso) tem de zelar por ela. Se há gente que traz má reputação à APECOM, como todos sabem, tem de ser afastada da direcção da APECOM. Não podem ser prejudicadas uma montanha de pessoas sérias pela má formação de uma pessoa. A nuvem não pode ser confundida com Juno.

Por isso desejo mais sorte e mais pudor nos prémios do próximo ano. E desejo que a APECOM, até ao fim do mês tome posições que interessam a todos os agentes do mercado. No dia 1 de Março tenho duas opções: um texto meu com o título "APECOM não é séria" ou um texto meu "APECOM ganha prémio Reputação". Infelizmente, as lideranças são cobardes em Portugal por isso já sei que texto escreverei...

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O silêncio da APECOM

Gostava de saudar a APECOM pela realização de duas iniciativas:

A primeira, apesar das minhas críticas construtivas, a consecução dos Prémios Reputação que era um objectivo da Associação. Frisando, no entanto, que não sou candidato a nada pois não compro prémios nem assinaturas.

A segunda, o trabalho de análise conjuntural sobre o sector de Conselho em Comunicação que é um trabalho válido e que é importante para todas as empresas, as que estão dentro e fora da APECOM.

Mas há algo que tenho de pelo menos registar, pelo silêncio público da APECOM.

O Fernando Fonseca, com coragem, e sendo um franco-atirador sem ligações ou coligações e não sendo segurança de ninguém, denunciou dois casos de links patrocinados sobre duas agências que integram a APECOM (deixo este exemplo).

As vítimas da sabujice e "chica espertice" do costume foram a Ativism (que está no Conselho em Comunicação representada pela Pure na APECOM) e a Parceiros de Comunicação, empresa que desde há muito tempo tem uma postura muito profissional mas muito serena e resguardada no nosso mercado, opção própria da Susana Monteiro Machado.

Vão-me responder: é legítimo e não é ilegal qualquer pessoa fazer aquilo. Pois está bem.

Mas acham ético andar a brincar aos "chicos espertos" com outras pessoas e agências sérias do mercado?

Quando determinado indivíduo escreve todas as pulhices que o seu actual estado psiquiátrico lhe permite sobre outra pessoa ou empresa que não são da APECOM, esta associação respeitável nada fala e não é juíz nem tribunal. Muito bem. Eu registo. E não ESQUEÇO!

Quando uma empresa se mete com outras empresas, todas do mesmo sector, todas pertencentes à mesma associação, e ninguém nada diz já me parece mais estranho. E vão dizer, quase que adivinho: a Ativism e a Parceiros não apresentaram qualquer queixa. Pois sim, são empresas discretas, mas ninguém viu o triste espectáculo de falta de ética e os comentários nas redes sociais?

A APECOM só teve tempo para ver os Prémios e o estudo de conjuntura? Acha que o mercado é uma selva onde qualquer vigarista escreve e faz o que quer, sem ética, sem formação humana, sem respeito pelos outros colegas do mercado?

Por isso, é que quando me falam de certas coisas e de certas figuras mantenho o que diz o poeta: «o copo é pequeno, mas só bebo do meu copo».

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Prémios Reputação da APECOM

Nunca me pronunciei sobre estes prémios aqui no blog e não entrei em qualquer das quezílias habituais entre diversas empresas do mercado.

Considero válidas todas as iniciativas que premeiem o bom trabalho na nossa área de actuação que é o Conselho em Comunicação. Sendo assim, estes novos prémios na área da comunicação e relações públicas são de louvar.

Porém, sendo uma cópia de outros prémios internacionais e incluindo 29 categorias algumas ficaram de fora. Quando o expliquei num comentário no Facebook, o Salvador, de imediato, me respondeu que os prémios não podiam ser à minha medida. É um facto.

Mas a minha medida é a medida do futuro, começar devagar, se calhar com menos prémios, com um bom júri (já o tem) e depois ir integrando mais categorias. Por exemplo, estimular as novas empresas, quem escreve sobre comunicação e não apenas sobre a sua empresa ou xafarica, a comunicação política algo que dá, felizmente ou infelizmente, mais mediatismo a quem está neste mercado.

Assim, falta um prémio para melhor nova empresa (ser todos os anos atribuídos quando houver exemplos disso para estimular o empreendedorismo), melhor blog de comunicação (temos vários bons blogs em actividade), melhor livro de comunicação do ano (este ano ganharia de caras o renato Póvoas), melhor trabalho de comunicação política (se calhar, teria muito gosto em pelo menos concorrer a esta categoria em parceria com a IPSIS pelo trabalho que conjuntamente fizemos na campanha política mais importante do país, e o Tiago Franco é da direcção da APECOM como todos sabem).

Quem se quiser candidatar tem de pagar 150 euros, uma prática normal noutros prémios, pois para mim não é muito positiva. Quem tem bom trabalho não tem de pagar para se candidatar a Prémios e assim, logicamente, as maiores empresas têm mais hipóteses pois apresentarão mais trabalhos, mesmo que não tenham tanta qualidade como outros que o mercado e apenas o mercado reconhece.

Não sou candidato a nada e cheguei à pouco tempo ao mercado, algo que não é relevante. Sei, pela quantidade de prémios em jogo, que vão dar um prémiozinho aos amigos, agradar a todos e ficam todos muito felizes pois já desembolsaram 150 euros.

Vão continuar a apresentar propostas em que nas primeiras páginas constam os prémios que ganharam (compraram?).

Desejo felicidades a estes prémios e que se tornem relevantes. E espero, apesar de não fazer parte da APECOM, que a actividade actual desta associação importante para o nosso mercado não se resuma a estes prémios nem à guerra habitual a que nos habituou. O mercado de Conselho em Comunicação, legitimamente, espera mais dela.

Eu manter-me-ei fiel a uma coisa: não compro assinaturas nem compro prémios. Como já disse no outro dia: «o copo é pequeno, mas só bebo do meu copo».