David Cameron ganhou as eleições no Reino Unido e ganhou bem. Agora vai anunciar o seu elenco governativo pelo twitter. Por um lado é moderno e aproxima-se das pessoas, por outros perde a solenidade e a "gravitas" que se impõe a um Executivo.
Em Inglaterra, país de liberdade e inovador, aceita-se. Se acontecesse em Portugal caía o Carmo e a Trindade. É bom que se abram as janelas para sair o bolor. A política não perde a sua importância por recorrer às novas tecnologias. O problema é que muitos por cá não percebem nada disto.
terça-feira, 12 de maio de 2015
domingo, 10 de maio de 2015
3 razões para ser jornalista
«Sou jornalista por três razões: porque nasci para isso; porque tirei o curso da vida que me permitiu ver muito; e porque nunca estudei jornalismo e li sempre jornais»
Ferreira Fernandes (numa entrevista antiga à LER)
Ferreira Fernandes (numa entrevista antiga à LER)
sexta-feira, 8 de maio de 2015
Quando as sondagens se enganam
Eu, pessoalmente, não acredito muito em sondagens. E de algumas empresas não acredito mesmo em nada. Tenho alguns episódios sobre elas para contar, quando escrever um dia as minhas memórias.
Cá, como lá, enganam-se muito. As sondagens são indicadores preciosos, quando correctas, para aferir o momento, sentir o pulsar das pessoas num instante. Não sei se já repararam que as sondagens à boca de urna, no dia da eleição, praticamente em cem por cento dos casos acerta. Porém, se virmos as sondagens uma semana antes, na maior parte dos casos, erra.
Pode haver erro, pode haver manipulação ou podem as empresas de sondagens defenderem-se dizendo que naquele dia era o resultado do momento, naquele dia preciso. O que é certo é que mais uma vez se enganaram. No caso, no Reino Unido onde David Cameron está à beira da maioria absoluta e afinal as eleições não estavam taco-a-taco como os institutos de sondagens previram.
É certo que Ed Miliband, líder do Labour, era uma criatura um bocadinho bizarra e os ingleses nunca acreditaram muito nele. Mas Cameron teve o mérito de assustar o eleitorado com a perda do crescimento económico que tem vindo a ser consequentemente realizado. Uma grande vitória dos Conservadores. Uma enorme derrota dos Trabalhistas e especialmente das sondagens.
Cá, como lá, enganam-se muito. As sondagens são indicadores preciosos, quando correctas, para aferir o momento, sentir o pulsar das pessoas num instante. Não sei se já repararam que as sondagens à boca de urna, no dia da eleição, praticamente em cem por cento dos casos acerta. Porém, se virmos as sondagens uma semana antes, na maior parte dos casos, erra.
Pode haver erro, pode haver manipulação ou podem as empresas de sondagens defenderem-se dizendo que naquele dia era o resultado do momento, naquele dia preciso. O que é certo é que mais uma vez se enganaram. No caso, no Reino Unido onde David Cameron está à beira da maioria absoluta e afinal as eleições não estavam taco-a-taco como os institutos de sondagens previram.
É certo que Ed Miliband, líder do Labour, era uma criatura um bocadinho bizarra e os ingleses nunca acreditaram muito nele. Mas Cameron teve o mérito de assustar o eleitorado com a perda do crescimento económico que tem vindo a ser consequentemente realizado. Uma grande vitória dos Conservadores. Uma enorme derrota dos Trabalhistas e especialmente das sondagens.
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quarta-feira, 6 de maio de 2015
A política por SMS
«Portas desmente Passos». Tudo porque uma biografia diz que ele se demitiu por SMS, o líder do CDS diz que por carta. O que é que isto interessa? Não têm nada que fazer?
Antes um SMS de António Costa a destratar o meu amigo João Vieira Pereira do Expresso. Os tempos avançam, mas parece que as novas tecnologias não ajudam a política. Só a prejudicam e criam casos. A política tem perdido dignidade porque cai a pique a densidade dos políticos.
Antes um SMS de António Costa a destratar o meu amigo João Vieira Pereira do Expresso. Os tempos avançam, mas parece que as novas tecnologias não ajudam a política. Só a prejudicam e criam casos. A política tem perdido dignidade porque cai a pique a densidade dos políticos.
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terça-feira, 5 de maio de 2015
Um milhão para mim, outro milhão para ti, Olá, Olá
Quando li o que passarei a escrever, lembrei-me de um anúncio muito antigo do gelado Corneto da Olá que cantava assim: «Um Corneto para mim, um Corneto para ti, Olá, Olá». PT pagou 14,3 milhões a administradores no ano do colapso, segundo o Expresso que se baseia no Jornal de Negócios.
Henrique Granadeiro: 1,85 milhões de euros.
Zeinal Bava: 1,61 milhões de euros.
Luís Pacheco de Melo: 1,38 milhões de euros.
Carlos Duarte: 1,2 milhões de euros.
Manuel Rosa da Silva: 1,26 milhões de euros.
Shakhaff Wine : 4 milhões de euros.
Outros administradores: 2,8 milhões de euros.
Andam todos por aí, uns receberam as mais altas condecorações nacionais, ganharam prémios internacionais de gestão, outros, sem pudor, aparecem em cerimónias públicas a apoiar candidatos presidenciais, outros comem e bebem nos melhores restaurantes ainda com ares de superioridade e o capanga da comunicação é o principal conselheiro de fernando Medina na Câmara de Lisboa.
Mas são apenas os magos do zero, os carrascos da maior empresa portuguesa. Para a PT, paz à sua alma. Porque os carrascos continuam a andar por aí.
Henrique Granadeiro: 1,85 milhões de euros.
Zeinal Bava: 1,61 milhões de euros.
Luís Pacheco de Melo: 1,38 milhões de euros.
Carlos Duarte: 1,2 milhões de euros.
Manuel Rosa da Silva: 1,26 milhões de euros.
Shakhaff Wine : 4 milhões de euros.
Outros administradores: 2,8 milhões de euros.
Andam todos por aí, uns receberam as mais altas condecorações nacionais, ganharam prémios internacionais de gestão, outros, sem pudor, aparecem em cerimónias públicas a apoiar candidatos presidenciais, outros comem e bebem nos melhores restaurantes ainda com ares de superioridade e o capanga da comunicação é o principal conselheiro de fernando Medina na Câmara de Lisboa.
Mas são apenas os magos do zero, os carrascos da maior empresa portuguesa. Para a PT, paz à sua alma. Porque os carrascos continuam a andar por aí.
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segunda-feira, 4 de maio de 2015
«As pessoas só se lembram do que corre mal»
A frase do título do post está entre aspas porque, apesar de poder ser dita por qualquer político, ela foi proferida por Nick Clegg, líder dos Liberais-Democratas que estão em coligação com os Conservadores de David Cameron na Grâ-Bretanha.
É uma máxima verdadeira, ainda mais acentuada pelas redes sociais que nunca deixam prescrever o que é dito nos media. Qualquer Governo se bate para que as boas notícias ocupem o espaço mediático, porém, a queda dos poderes tradicionais e a ascensão de micro-poderes aliados a um cada vez maior número de líderes de opinião nas redes sociais leva a que os estados de graça sejam muito rápidos e as críticas floresçam mais rapidamente do que flores na Primavera.
A memória das pessoas para o mau é acentuada pela ausência de credibilidade, de densidade dos políticos modernos. É um enorme desafio fazer e estar na política no século XXI especialmente para os políticos que continuam a viver a política como se estivessem no século passado.
É uma máxima verdadeira, ainda mais acentuada pelas redes sociais que nunca deixam prescrever o que é dito nos media. Qualquer Governo se bate para que as boas notícias ocupem o espaço mediático, porém, a queda dos poderes tradicionais e a ascensão de micro-poderes aliados a um cada vez maior número de líderes de opinião nas redes sociais leva a que os estados de graça sejam muito rápidos e as críticas floresçam mais rapidamente do que flores na Primavera.
A memória das pessoas para o mau é acentuada pela ausência de credibilidade, de densidade dos políticos modernos. É um enorme desafio fazer e estar na política no século XXI especialmente para os políticos que continuam a viver a política como se estivessem no século passado.
domingo, 3 de maio de 2015
Sugestões para a semana
Livros
"O Miniaturista", Jessie Burton, Presença, 404 páginas. Para alguns críticos o livro do ano de 2014. Passado no século de ouro holandês. Amor e traição, luxo, um livro fascinante e que me agarrou desde sexta-feira.
"Quem disser o contrário é porque tem razão", Mário de Carvalho, Porto Editora, 276 páginas. Um dos melhores escritores portugueses a explicar como se deve escrever um livro. A criação e as suas angústias. Agora que tantos escrevem livros, que o leiam para aprender.
O Fim do Homem Soviético, Porto Editora, http://itsprstupid.blogspot.pt/2015/04/o-fim-do-homem-sovietico.html. basta carregar no link para ler a minha crónica sobre o livro que é excelente para compreender a Rússia pós-perestroika.
Cinema
Na televisão, na quarta, no TVC2 desde as 18.45h, quatro dos grandes filmes de Orson Welles: A Dama de Xangai, A Sede do Mal, Citizen Kane e O Quarto Mandamento. Quatro obras-primas.
Para comprar, já o mencionei como um dos melhores do ano passado: Obediência, de Craig Zabel.
Séries
Agora atenção a "Bacstrom" e "Odissey".
Documentários
Na terça, a partir das 21.35h, no Arte, dois documentários a não perder: "Líbia o impossível Estado Nação" e depois "O Grande bluff de Ronald Reagan.
Revistas
Recomendo a edição especial encadernada da GEO ("hors-série) sobre as artes e civilizações vistas pelos personagens de Tintin. E a última edição dos "Cahiers du Cinéma" sobre como se constrói um argumento de cinema
"O Miniaturista", Jessie Burton, Presença, 404 páginas. Para alguns críticos o livro do ano de 2014. Passado no século de ouro holandês. Amor e traição, luxo, um livro fascinante e que me agarrou desde sexta-feira.
"Quem disser o contrário é porque tem razão", Mário de Carvalho, Porto Editora, 276 páginas. Um dos melhores escritores portugueses a explicar como se deve escrever um livro. A criação e as suas angústias. Agora que tantos escrevem livros, que o leiam para aprender.
O Fim do Homem Soviético, Porto Editora, http://itsprstupid.blogspot.pt/2015/04/o-fim-do-homem-sovietico.html. basta carregar no link para ler a minha crónica sobre o livro que é excelente para compreender a Rússia pós-perestroika.
Cinema
Na televisão, na quarta, no TVC2 desde as 18.45h, quatro dos grandes filmes de Orson Welles: A Dama de Xangai, A Sede do Mal, Citizen Kane e O Quarto Mandamento. Quatro obras-primas.
Para comprar, já o mencionei como um dos melhores do ano passado: Obediência, de Craig Zabel.
Séries
Agora atenção a "Bacstrom" e "Odissey".
Documentários
Na terça, a partir das 21.35h, no Arte, dois documentários a não perder: "Líbia o impossível Estado Nação" e depois "O Grande bluff de Ronald Reagan.
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Recomendo a edição especial encadernada da GEO ("hors-série) sobre as artes e civilizações vistas pelos personagens de Tintin. E a última edição dos "Cahiers du Cinéma" sobre como se constrói um argumento de cinema
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