As estrelas têm pés de barro. E os media salivam com os podres das estrelas. São duas verdades associadas. Hoje, José Carlos Pereira é tristemente capa do Correio da Manhã. As imagens expostas matam a reputação de qualquer um, as do jovem actor ainda mais pelo lastro de disparates que tem cometido ao longo do tempo em que tem exposto a sua vida.
Mas para lá dos erros do actor, dos quais só ele é responsável, houve uns pulhas que tiraram fotos e se aproveitaram daquele momento de fragilidade e um jornal que não teve pudor em as publicar. José Carlos Pereira há muito que caminha para o abismo mas não vejo ninguém a ajudar. Apenas abutres a empurrar.
quinta-feira, 30 de outubro de 2014
segunda-feira, 27 de outubro de 2014
No Brasil ganhou Lula e o medo
Primeiro o PT estava a arrasar Aécio Neves, até ao dia em que caiu o avião que levava Eduardo Campos. Depois, com a ascensão de Marina Silva, pouparam por instantes o candidato do PSDB para tirarem a santa do santuário e passarem o tractor por cima de Marina. Até voltarem com as técnicas sujas e do medo a dizimarem Aécio. Assim, de maneira simples, deixo o que se passou na campanha brasileira em termos tácticos na comunicação política.
Nesta segunda volta, em que Aécio herdaria os 22 milhões de votos de Marina depois do apoio por ela expresso, o que ressalta é a entrada de Lula e da sua popularidade. Jogando o seu prestígio e todos os programas sociais que legou aos brasileiros.
Lula e a campanha do medo do PT. Acusaram Aécio de ir acabar com os programas sociais que mantêm as vidas de milhões de brasileiros. O ex-presidente chegou a chamar ao PSDB, um partido criado por gente de liberdade como fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, «nazi». Uma manipulação e desconstrução de Aécio com esta narrativa do medo.
Veja-se o que se passou em Pernanbuco e Minas Gerais, decisivos para a vitória de Dilma. O primeiro estado que citei, de onde era Eduardo Campos, deu a vitória a Marina na primeira volta, agora a candidata do PT ganhou aqui com mais de 70 por cento dos votos. E Minas, terra de Aécio e bem governada por ele, também caiu para Dilma.
Dilma não entusiasmou ninguém, E Aécio trouxe a mudança mas não a soube explicar bem e nunca na sua narrativa a impôs. Lula e os programas sociais ganharam esta eleição. Não sei se isto basta para os próximos anos do Brasil que continua atolado em corrupção.
Nesta segunda volta, em que Aécio herdaria os 22 milhões de votos de Marina depois do apoio por ela expresso, o que ressalta é a entrada de Lula e da sua popularidade. Jogando o seu prestígio e todos os programas sociais que legou aos brasileiros.
Lula e a campanha do medo do PT. Acusaram Aécio de ir acabar com os programas sociais que mantêm as vidas de milhões de brasileiros. O ex-presidente chegou a chamar ao PSDB, um partido criado por gente de liberdade como fernando Henrique Cardoso e Mário Covas, «nazi». Uma manipulação e desconstrução de Aécio com esta narrativa do medo.
Veja-se o que se passou em Pernanbuco e Minas Gerais, decisivos para a vitória de Dilma. O primeiro estado que citei, de onde era Eduardo Campos, deu a vitória a Marina na primeira volta, agora a candidata do PT ganhou aqui com mais de 70 por cento dos votos. E Minas, terra de Aécio e bem governada por ele, também caiu para Dilma.
Dilma não entusiasmou ninguém, E Aécio trouxe a mudança mas não a soube explicar bem e nunca na sua narrativa a impôs. Lula e os programas sociais ganharam esta eleição. Não sei se isto basta para os próximos anos do Brasil que continua atolado em corrupção.
sábado, 25 de outubro de 2014
O talento de Cristiano e Messi e os dentes de Suarez
Hoje às 17h o mundo vai estar vidrado no duelo das duas maiores equipas de Espanha, dois colossos universais de seguidores, dois dos maiores génios da história do futebol - Cristiano Ronaldo e Messi - e ainda haverá a possibilidade de outro grande talento, Luis Suarez,reaparecer e morder outra vez mais alguém.
As estrelas e o seu talento comunicam com as pessoas. Vão ser 400 milhões de pessoas a assistir a este clássico do melhor desporto que já inventaram. Um espectáculo total.
As estrelas e o seu talento comunicam com as pessoas. Vão ser 400 milhões de pessoas a assistir a este clássico do melhor desporto que já inventaram. Um espectáculo total.
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Rui Calafate
quinta-feira, 23 de outubro de 2014
10 anos de Durão Barroso na Comissão Europeia
Dez anos de crises. De reputação da Europa, das dívidas soberanas, rebentamento de instituições financeiras, do crescimento do desemprego e sobretudo do desemprego jovem, ameaças de nacionalismo, guerra nas fronteiras, crescimento quase nulo da economia e ainda nunca se sentiu como hoje que a União Europeia não interessa a ninguém e está mediocremente fraca.
O presidente da Comissão Europeia que nunca foi dono disto tudo, apenas um capacho dos desejos de Angela Merkel, dá pelo nome de Durão Barroso. Diz que se despediu do Parlamento europeu com um bonito discurso e terminou com "Auf wiedersehen, goodbye, au revoir, adeus».
Ainda bem disseram todos, respirando de alívio. Eu acrescento um adeus da minha parte e que nunca mais volte a Portugal. Já temos cá muita porcaria.
O presidente da Comissão Europeia que nunca foi dono disto tudo, apenas um capacho dos desejos de Angela Merkel, dá pelo nome de Durão Barroso. Diz que se despediu do Parlamento europeu com um bonito discurso e terminou com "Auf wiedersehen, goodbye, au revoir, adeus».
Ainda bem disseram todos, respirando de alívio. Eu acrescento um adeus da minha parte e que nunca mais volte a Portugal. Já temos cá muita porcaria.
terça-feira, 21 de outubro de 2014
Bares nos bairros históricos vão fechar mais cedo
Toda a gente tem o direito de se divertir, mas também toda a gente tem o direito de dormir, sobretudo nas suas casas e sem serem incomodados pelo barulho de outros. Por isso, bem a decisão da Câmara Municipal de Lisboa de mandar encerrar os estabelecimentos de diversão nocturna em Santos, Bica e Cais do Sodré de domingo a quinta-feira às 2h e sextas e sábados 3h da manhã.
No entanto, para os que perdem a memória num instante queria recordar e sugerir à CML umas coisas:
1- Quem é que foi o iluminado que até fez uma passadeira cor-de-rosa numa rua do Cais do Sodré, anunciando com pompa e circunstância querer uma «noite de qualidade» ali, mas que trouxe apenas o caos e confusão para aquela zona que já era "cool", para os que se lembram do que era o Tokyo e Jamaica, por exemplo, antes dessa "boutade" e que depois disso raramente lá vão?
2- Como fica quem investiu em novos negócios e obras no Cais do Sodré, seguindo a aposta da própria CML e agora poucos meses depois mudam as regras do jogo?
3- Onde anda a CML que permite "botellons" em diversas zonas de Lisboa, e não só nos três bairros já citados? Querem exemplos? Já espreitaram o que se passa no muro e no jardim do Arco do Cego na rua filipa de Vilhena? E que dizer da Rua do Arco do Cego e o que se passa numa velha taberna ao lado da bomba da Galp e bem pertinho da casa de José Sá fernandes? Mas é tudo permitido nos outros lados?
4- Como é que a CML cobra impostos de licenciamento e rendas de bares e discotecas, mas ao mesmo tempo permite todo o tipo de mercearias e lojas de conveniência em zonas de diversão nocturna (vejam Bairro Alto e Cais do Sodré) em concorrência desleal com quem legitimamente paga os seus impostos e vê uma série de crianças a consumir todo o tipo de álcool comprado nessas lojas?
5- E para quando medidas severas contra quem em cada esquina do Bairro Alto anda a vender droga à noite metendo-se com toda a gente que passa? Que imagem deixam para os turistas que por ali andam?
No entanto, para os que perdem a memória num instante queria recordar e sugerir à CML umas coisas:
1- Quem é que foi o iluminado que até fez uma passadeira cor-de-rosa numa rua do Cais do Sodré, anunciando com pompa e circunstância querer uma «noite de qualidade» ali, mas que trouxe apenas o caos e confusão para aquela zona que já era "cool", para os que se lembram do que era o Tokyo e Jamaica, por exemplo, antes dessa "boutade" e que depois disso raramente lá vão?
2- Como fica quem investiu em novos negócios e obras no Cais do Sodré, seguindo a aposta da própria CML e agora poucos meses depois mudam as regras do jogo?
3- Onde anda a CML que permite "botellons" em diversas zonas de Lisboa, e não só nos três bairros já citados? Querem exemplos? Já espreitaram o que se passa no muro e no jardim do Arco do Cego na rua filipa de Vilhena? E que dizer da Rua do Arco do Cego e o que se passa numa velha taberna ao lado da bomba da Galp e bem pertinho da casa de José Sá fernandes? Mas é tudo permitido nos outros lados?
4- Como é que a CML cobra impostos de licenciamento e rendas de bares e discotecas, mas ao mesmo tempo permite todo o tipo de mercearias e lojas de conveniência em zonas de diversão nocturna (vejam Bairro Alto e Cais do Sodré) em concorrência desleal com quem legitimamente paga os seus impostos e vê uma série de crianças a consumir todo o tipo de álcool comprado nessas lojas?
5- E para quando medidas severas contra quem em cada esquina do Bairro Alto anda a vender droga à noite metendo-se com toda a gente que passa? Que imagem deixam para os turistas que por ali andam?
segunda-feira, 20 de outubro de 2014
O ministro que já deu quatro voltas ao mundo
Em pleno caos no seu Ministério, Nuno Crato optou para ir a um encontro sobre Telecomunicações em Milão. Chama-se a isto estar-se marimbando.
«O Ministério não adianta comentários, nomeadamente sobre a carregada agenda que levou, só este ano, o ministro a completar quase 160 mil km de voos. É o equivalente a quatro voltas completas ao mundo e passou, por exemplo, por duas visitas ao Brasil no espaço de menos de um mês. Ou a duas viagens sucessivas à China, uma das quais na comitiva de Cavaco. O ministro foi ainda a Moçambique por duas vezes, a primeira das quais incluiu uma visita à escola portuguesa, durante as férias escolares da Páscoa. Foi a Cabo Verde em julho e ao México em agosto, quando a prova dos professores arrancou pela primeira vez. Isto, é claro, sem contar com as viagens feitas na Europa ou com as obrigatórias presenças nas reuniões em Bruxelas», a notícia é do Expresso.
O ministro para lá das responsabilidades pessoais tem responsabilidades políticas. Um dia, no tempo do Governo de António Guterres, a ponte de Entre os Rios caiu. Jorge Coelho, de imediato, apresentou a demissão. É isto, a política, que o ministro Nuno Crato não percebe e ninguém lhe diz.
«O Ministério não adianta comentários, nomeadamente sobre a carregada agenda que levou, só este ano, o ministro a completar quase 160 mil km de voos. É o equivalente a quatro voltas completas ao mundo e passou, por exemplo, por duas visitas ao Brasil no espaço de menos de um mês. Ou a duas viagens sucessivas à China, uma das quais na comitiva de Cavaco. O ministro foi ainda a Moçambique por duas vezes, a primeira das quais incluiu uma visita à escola portuguesa, durante as férias escolares da Páscoa. Foi a Cabo Verde em julho e ao México em agosto, quando a prova dos professores arrancou pela primeira vez. Isto, é claro, sem contar com as viagens feitas na Europa ou com as obrigatórias presenças nas reuniões em Bruxelas», a notícia é do Expresso.
O ministro para lá das responsabilidades pessoais tem responsabilidades políticas. Um dia, no tempo do Governo de António Guterres, a ponte de Entre os Rios caiu. Jorge Coelho, de imediato, apresentou a demissão. É isto, a política, que o ministro Nuno Crato não percebe e ninguém lhe diz.
domingo, 19 de outubro de 2014
Obama e Nixon
Richard Nixon ficou na história americana como o presidente que saiu pela porta pequena da Casa Branca (e de helicóptero) e com a mais baixa taxa de popularidade de sempre, depois de uma série de mentiras divulgadas após o caso Watergate.
Barack Obama foi uma grande promessa de mudança (para alguns, não para mim), para a América e para o mundo, ganhou um Nobel da Paz sem justificação, mas a sua chama tem-se apagado.
Em Novembro, os EUA terão eleições para Senado e Câmara dos Representantes e o que é certo é que os candidatos Democratas não querem aparecer ao lado de Obama que tem apenas 40 por cento de taxa de aprovação do seu mandato.
Nixon e Obama são a história e o nome de duas desilusões.
Barack Obama foi uma grande promessa de mudança (para alguns, não para mim), para a América e para o mundo, ganhou um Nobel da Paz sem justificação, mas a sua chama tem-se apagado.
Em Novembro, os EUA terão eleições para Senado e Câmara dos Representantes e o que é certo é que os candidatos Democratas não querem aparecer ao lado de Obama que tem apenas 40 por cento de taxa de aprovação do seu mandato.
Nixon e Obama são a história e o nome de duas desilusões.
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