sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Casa dos Segredos e as vitórias do cabo


É fácil de perceber a fuga de audiências dos canais generalistas: cansaço e melhor qualidade de oferta para cada segmento de público.

Esta semana a bonita Cláudia Vieira deu uma entrevista ao I, lá pelo meio dizia uma coisa que não deve ter caído nada bem lá para os lados das produtoras das novelas portuguesas: dizia que a diferença maior para as brasileiras era não criarem a dependência de ver o episódio seguinte e que se podia estar dois dias sem ver uma portuguesa que depois se recuperava o fio à meada.

Ora, no cabo nos canais campeões de séries a relação é de dependência. Lembro-me sempre de uma entrevista de Jaime Nogueira Pinto em que ele dizia que adorava agarrar numa temporada, por exemplo de "24", e vê-la toda de seguida, coisa que muitos fazem.

No cabo, e agora com as possibilidades de gravação, pode ver tudo. filmes, séries, natureza, história, desporto, música, ou apenas meter no My Zen e ouvir o barulho do mar ou da natureza.

Enquanto no cabo surge a criatividade, as generalistas preguiçosas oferecem mais do mesmo, sem arte e engenho de se saberem reinventar.

Agora virá mais uma Casa dos Segredos, desta feita com Teresa Guilherme ao leme, logo mais calhandrice sobre a vida de uma dúzia de parolos que nada faz na vida a não ser seguirem o sonho de serem famosos. Mas o povo continuará a acompanhar. Eu nesses dias voltar-me-ei para "Camelot" e "Californication" ali na Fox.

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