terça-feira, 16 de agosto de 2011

A nova entrada do Sporting em Alvalade

Quem viu no estádio ou pela televisão o jogo Sporting-Olhanense viu que algo mudou antes da entrada da equipa.

Quem viveu até deve ter sofrido um arrepio na espinha. O Sporting colocou uma música de Ennio Morricone, fantástica diga-se, L`Estasi dell`Oro.

É uma música inspiracional, agregadora, motivacional. Houve mão do Pedro Cunha Ferreira, um vice que tem feito um bom trabalho e que é um profissional com provas dadas e bom currículo, que está a servir o clube e não a servir-se dele.

Lembro-me dele da Católica, sempre atento ao fenómeno desportivo e um bom sportinguista. Julgo que devia ser ele a estar com a comunicação do clube, pois até na divulgação das actividades do clube tem estado muito bem nas redes sociais e não o sr. Carlos Barbosa.

Há pouco tempo, em Alvalade, dei-lhe um conselho a nível pessoal que ele entendeu e tenho a certeza que o guardará como bom. Hoje vou-lhe dar outro. Como já disse a música é fantástica, mas eu mudava essa e deixava as outras que colocou. Vou explicar porquê.

Já realizei várias campanhas políticas e uma das coisas fundamentais é a música escolhida pelo candidato. Em 2001, numa sede de candidatura, levei um cd e pus a tocar. O candidato, que já tinha escolhido outra música, veio-me perguntar qual era.

Era a banda sonora do Gladiador. Não a pôde utilizar pois poderiam "gozar" com ele. Em 2005 tornou-se a música de José Sócrates. Depois para outro candidato pensei numa banda sonora perfeita, a de Thomas Newman em "Road to Perdition".

Mas o título do filme «Caminho para Perdição» não dava muito jeito, por isso retirei a sugestão. Tinha a ver com superstição, algo que é o que me motiva sobre a sugestão ao Pedro Cunha Ferreira.

A música do Morricone é fantástica e é tirada de um genial filme de Sergio Leone. Como poderão ver por aqui (a partir dos 40 segundos), a música surge no filme num cemitério. Por uma questão de superstição eu tirava a música. Mas deixo ao cuidado da direcção do Sporting que pode não ser supersticiosa.

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