quarta-feira, 7 de setembro de 2011

«Igreja velha e distante da realidade»

D. Manuel Clemente é um dos homens mais inteligentes e lúcidos da Igreja portuguesa, posicionando-se mais à esquerda do que a linha conservadora de Ratzinger e da corrente próxima do Opus Dei e de D. Carlos Azevedo, outro nome para o futuro.

Nestas declarações, critica «as homilias tristes» mas elogia o «ecumenismo». Tenho a certeza que D. Manuel Clemente não defende aquela festa constante da igreja brasileira, tipo padre Marcelo Rossi. Mas defende mais abertura.

Nos dias de hoje, é fundamental a presença serena da Igreja, o seu auxílio espiritual e social, a sua fé mas também algum optimismo e uma mensagem de esperança.

1 comentário:

  1. Anónimo7/9/11 06:11

    Peço desculpa por fazer este reparo, mas colocar D. Carlos Azevedo na linha conservadora, próxima do Opus Dei, é desconhecer totalmente aquilo que pensa e defende o mesmo Bispo. Por outro lado, D. Manuel Clemente é muito mais próximo da linha Ratzinger, ao contrário do que é dito acima, pois, veja-se que aquilo que D. Clemente afirma na Conferência é o resumo das várias sensibilidades episcopais, e não a sua própria opinião. O Estilo Clemente é metodologicamente muito próximo de Ratzinger, pela serenidade, pela verdade que se impõe por si mesma, no silêncio e na oração. D. Carlos Azevedo é progressista, amigo das linhas teológicas mais liberais que negam muitas vezes a mesma doutrina da Igreja Católica.
    Permita-me, ainda, tecer algumas críticas à mesma conferência. Note-se que "as luzes de esperança" não são diferentes no essencial daquilo que é apontado como "sombra". O que no saldo final entre luzes e sombras é mostrado, é que é preciso aprofundar e dar um novo "rosto" àquilo que são as sombras, para que se tornem luz.
    Obrigado por esta oportunidade de participar. Cumprimentos.

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