terça-feira, 31 de janeiro de 2012

O dia da Auditoria no Sporting e a expulsão de Diogo Gaspar Ferreira

Hoje, vai ser um dia duro. O dia em que se conhecerá a auditoria. A direcção informou que hoje tornará públicas algumas partes da mesma. Tenho de dizer que não concordo. Quem é que escolhe as partes que são conhecidas? Quais os critérios? A auditoria deve ser na totalidade conhecida pelos sócios do Sporting Clube de Portugal.

Às vezes a verdade dói, mas é a verdade. O Sporting precisa de saber quem foram os culpados da má gestão desde o projecto Roquette e os negócios que foram feitos. Mas tenho pena que a auditoria, como foi falado, não comece na gestão de Sousa Cintra.

Vão ser momentos difíceis, mas julgo que, se a auditoria for bem feita (não sou especialista, aguardo comentários técnicos sobre a mesma), o Sporting poderá passar para uma fase mais limpa, sem esqueletos no armário e com o seu passado bem resolvido, pois estou farto de tudo ser desculpado com situações do passado. O Sporting é presente e muito futuro.

É feio lavar a roupa suja em público, é um momento comunicacional difícil. Mas prefiro que seja rápido e só de uma vez e prefiro que sejam sportinguistas a escrever com paixão e a dizer de sua justiça. E espero que o façam, repito, de maneira breve.

Há certos crimes que prescrevem, logo, há certas coisas que poderão surgir na auditoria que já não são passíveis de acção judicial. Mas há algo que não pode passar impune: é no sítio próprio, a Assembleia Geral do clube, responsabilizar-se em caso de terem sido lesados os interesses do clube, os canalhas que se serviram dele e o prejudicaram.

Nesse caso, e aguardando pelo conhecimento geral da auditoria para que todos se possam pronunciar, há pessoas que têm de ser EXPULSAS da família sportinguista. Pois uma pessoa que lesa e se serve do Sporting tem de ser responsbilizada perante os sócios que não poderão ser brandos nem tergiversar.

Há uma pessoa, Diogo Gaspar Ferreira, ex-director-geral do Sporting, que foi peça-chave no negócio da venda dos terrenos com a MDC-Multi Development, que passado pouco tempo era administrador da mesma MDC-Multi Development. Se ficar comprovado que os terrenos foram vendidos abaixo do seu valor e depois este cavalheiro saltou para a empresa que os comprou só há um caminho: a expulsão de Diogo Gaspar Ferreira de sócio do Sporting. È feio, mas é tempo de a brincadeira acabar.

2 comentários:

  1. Para grandes males grandes remédios.

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  2. completamenente de acordo...mas há mais muito mais, de quem eram os terrenos que foram comprados para se instalar a Academia..?!!!Ó!!! Ó se há mais...muito, mas, infelizmente, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito mais!!! A quem pertencem as empresas que construiram o Estádio?!!! AS negociações com a Câmara de Lisboa....etc....etc...etc...A DELAPIDAÇÃO SISTEMÁTICA DO PATRIMÓNIO IMOBILIÁRIO DO CLUBE, voraz a partir do Projecto "Soquete"...a próxima Assembleia Geral promete!!! Tenho votado quase sempre vencido, jamais, convencido...........

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