Mostrar mensagens com a etiqueta Inglaterra. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Inglaterra. Mostrar todas as mensagens

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Os Comuns e as mulheres nuas

A Inglaterra é um espaço de liberdade, multiétnica, cada vez mais um enorme caldo de culturas. Apesar do crescimento eleitoral dos nacionalistas, a democracia é algo que ali nunca deixará de acontecer.

No mesmo dia desta semana, a Câmara dos Comuns celebrou 750 anos e uma "instituição" nacional, a página 3 do "The Sun" que apresentava sempre uma mulher despida, acabou. O Parlamento dos homens livres e aberto a todos é eterno, o sexismo, segundo os críticos, do tabloide acaba o que é um sinal de modernidade. Mas ambos um espelho da liberdade de opinião. A dos "Charlies".

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

O fim do multiculturalismo

É um problema para as sociedades modernas, nomeadamente para as mais avançadas na Europa, ter um sistema agregador e que respeite a variedade étnica e cultural de outros povos.

David Cameron foi muito corajoso, na linha de Angela Merkel, a anunciar o fim do multiculturalismo que marca bastante a actual sociedade britânica.

«O Estado deve confrontar e não confraternizar com as organizações islâmicas que se mostram ambíguas perante os direitos humanos universais, incluindo os das mulheres e o respeito por outros credos. Necessitamos menos de tolerância passiva dos últimos anos e mais de um liberalismo musculado acivo», disse.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O primeiro casamento mediático do milénio

Aquilo que toda a gente na Grâ-Bretanha aguardava aí está. O Príncipe William avança para o altar. Vai ser o primeiro grande casamento mediático do milénio. Pode ver por aqui.

domingo, 26 de setembro de 2010

A vitória de Ed Miliband

A vitória era certa em Inglaterra para um Miliband. Porém, todos apostavam que o novo líder Trabalhista seria David e não o irmão Ed.

Porém, como fiz notar no último post que escrevi sobre o assunto, Ed contava com o forte apoio dos sindicatos e se a sua vitória acontecesse teríamos uma guinada à esquerda do Labour.

Foi isso que aconteceu. Ed ganhou sem o apoio dos seus pares no Parlamento, mas com o segmento à esquerda do partido. Agora, para ser poder tem de deslocar-se ao centro, o que será difícil face ao que negociou para obter o voto dos sindicatos.

O último líder esquerdista puro e duro do Labour foi, há muitos anos, o malogrado Michael Foot, já velhinho e completamente inadaptado à nova política.

E o último suspiro de poder dos sindicatos foi quando Arthur Scargill manteve um quase interminável braço-de-ferro com Margaret Thatcher, que ela venceu e a coroou como "Dama de Ferro".

Auguro tempos difíceis para o Labour, o que dará maior tranquilidade a David Cameron, porém vamos ver qual será a relação a seguir entre Ed Miliband e o líder dos Liberais Democratas, Nick Clegg, indispensável para assegurar a estabilidade governativa.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Batalhas eleitorais

Este título veio por influência de um magnífico livro sobre comunicação política de um dos primeiros "marqueteiros" brasileiros, Chico Santa Rita.

Tenho observado, e vou continuar, o que se passa no Brasil, Inglaterra e França na luta pelas Presidenciais e nos dois últimos casos o que se passa nas esquerdas na oposição.

No Brasil sigo a força de Lula que com o seu carisma, e taxas de aprovação ao seu mandato altas, conseguiu impor uma candidata que é uma nulidade.

Se querem ver o que é um político incapaz, de plástico, totalmente manietado e criado pelos peritos em comunicação basta olhar para Dilma Roussef. É uma pena que o Brasil não escolha um homem com a envergadura e preparação de José Serra.

Não é um político de proximidade, de palmadas nas costas e cerveja no boteco, é um homem de integridade moral e política e com grande experiência em Brasília e no leme do estado de S. Paulo.

Claro que o Brasil é um grande país, rico e com um potencial e energia criativa quase sem igual. Mas Serra dá 100 a zero a Dilma. E seria muito melhor governado por ele.

Em Inglaterra o duelo dos irmãos Miliband não augura nada de bom para o Labour, Olho para os dois e não vejo o carisma de um Blair nem a força sólida de Gordon Brown. David é centrista, Edward está mais à esquerda e tem o apoio dos sindicatos. O segundo tem cometido mais erros. E a política actual depende mais de quem cometer o menor número de erros possíveis.

Em França, começa a guerra habitual pela candidatura presidencial. O PSF tem vários candidatos a lançar contra Sarkozy. O mais popular para os franceses é Dominique Strauss-Kahn, mas François Hollande, Laurent Fabius e as mulheres, Martine Aubry, líder do PSF e Sègoléne Royal também querem o Eliseu. Aqui, a confusão vai ajudar o mandato de Sarko.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Cameron favorito

Depois de ontem ter suplantado um Brown cansado, David Cameron é o favorito para ganhar as eleições britãnicas.

Assim partiu, e apesar do surgimento fortíssimo de Clegg que podia dividir, o líder conservador tem todas as condições para ganhar.

Foi um discurso de mudança apresentado nestas eleições, mas ainda é uma incógnita saber se os Tories estão mesmo preparados para essa mudança.

Denoto que o tema imigração esteve fora do debate eleitoral, quando se sabe que a sociedade inglesa é a que está mais aberta a quem vem de fora.

Porém, registar que, em termos de comunicação política, o "change" continua a ser um jargão que marca eleitorado.

PS: ontem com a publicação antecipada da sondagem bati todos os recordes de entradas neste blog. Agradeço, em primeiro lugar, ao Rodrigo, depois ao João, ao Nuno, ao Afonso e ao Vasco os links que fizeram.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

O Terceiro Homem

Não vou falar do mítico filme de Carol Reed, que juntava em Viena, Orson Welles e Joseph Cotten e tinha uma música que fica na história do cinema.

Falo de como os media adoram dar atenção quando surge um terceiro homem, numa corrida eleitoral que, à partida, se joga entre dois.

Em França, nas últimas presidenciais, o espaço mediático foi tão ocupado, na primeira volta, pela dupla Sarko-Ségo bem como François Bayrou.

Agora, em Inglaterra, Nick Clegg é o factor divisor de uma sociedade bipolarizada e a surpresa desta jornada. E a prova de que as sociedades gostam, em determinadas alturas, de algo novo.

Clegg está no mesmo campeonato de brown e cameron. mas não está noutro campeonato: o do apoio dos grupos de media. É que em inglaterra os jornais tomam partido e anunciam quem apoiam. É salutar para a democracia.

E uma nota: Rupert Murdoch, o barão dos media, apoia Cameron, como antes apoiou Blair.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

A acompanhar

Uma das pessoas que mais gosto de ler em blogs de comunicação em Portugal é o Alexandre Guerra, hoje, aqui, faz uma excelente análise sobre uma das eleições mais interessantes de acompanhar para a comunicação política.
Chamo-lhe a atenção, até para ele acompanhar, para as manobras palacianas no interior do "Labour" que visam a destituição da liderança de Gordon Brown, exactamente para apresentar um nome, um perfil, com uma vertente PR muito mais acentuada para melhor combater Cameron.
Se continuar Brown, na minha óptica, Cameron poderá ter uma vitória histórica ou assitir-se a um crescimento acentuado dos Liberais-Democratas.