Foi sempre o número 2 de Pedro Passos Coelho, construiu com o labor de uma formiga a sua ascensão à liderança do PSD e a Primeiro-Ministro. Foi sempre o seu braço-direito.
No Governo perdeu parte da sua influência para Vitor Gaspar e tornou-se, também muitas vezes por culpa própria, o saco de pancada preferido do mesmo.
Não sei como será o futuro proximo, mas teve outros motivos e momentos para apresentar a demissão, agora não percebo e não sei como vai ficar a coesão política deste Governo que vive com debilidade a ameaça de chumbo do Tribunal Constitucional.
É uma mudança de ciclo que se anunciava e a saída de Miguel Relvas acentuou esse caminho.
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quinta-feira, 4 de abril de 2013
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Uma boa medida do Governo para cortar gorduras no Estado
Sob a tutela do ministro Miguel Relvas, o Governo avançou para o primeiro levantamento jamais feito em diversos ministérios tendo por objectivo poupar ao nível da tecnologia.
A obtenção de poupança, como podemos ver pela manchete da economia do Expresso, andará na casa dos 500 milhões de euros/ano e só em 4 ministérios foi vista a existência de informática dispendiosa e subutilizada.
O Plano de Racionalização das TIC é um momento de coragem política em que o Governo não pode ceder a lobbys, corporações e interesses instalados. Todas as poupanças e cortes nas gorduras do Estado são bem vindas, pois são elas que permitirão retirar o garrote nos impostos das pessoas. E isso, nós agradecemos também.
A obtenção de poupança, como podemos ver pela manchete da economia do Expresso, andará na casa dos 500 milhões de euros/ano e só em 4 ministérios foi vista a existência de informática dispendiosa e subutilizada.
O Plano de Racionalização das TIC é um momento de coragem política em que o Governo não pode ceder a lobbys, corporações e interesses instalados. Todas as poupanças e cortes nas gorduras do Estado são bem vindas, pois são elas que permitirão retirar o garrote nos impostos das pessoas. E isso, nós agradecemos também.
segunda-feira, 16 de julho de 2012
As "mariolices" de Marcelo
Ontem Marcelo Rebelo de Sousa dedicou quase 30 minutos das suas cansativas prédicas ao caso Miguel Relvas. E fez duas "mariolices" para lixar dois adversários.
1- Malhar em Miguel Relvas é hoje um desporto popular em Portugal e Marcelo esteve na origem da onda contra o ministro. E fê-lo para eliminar uma peça que seria fulcral nas aspirações de Durão Barroso a Belém, pois Relvas estaria sempre na vanguarda estratégica dessa possível candidatura que baralha o caminho livre para as aspirações presidenciais do professor das prédicas dominicais.
2- Ontem Marcelo apontou uma pessoa para o lugar de Relvas numa hipotética remodelação. Em diversos jornais, e fruto dos seus comentários bem preparados na TVI24, têm saído notícias que colocam Marques Mendes (MM) na rota para Belém também. A "brincadeira" de Marcelo serve para lançar para a fogueira MM, retirar-lhe aura presidencial e colocá-lo apenas com aura de ministro e tirar mais um seu putativo adversário de cena.
Marcelo está como Nicolas Sarkozy: pensa muito mais de 5 vezes por dia em Belém. Todos os seus comentários, os que granjeiam a popularidade fácil, num povo pouco esclarecido como é o português, e os outros, só servem para dar gás à sua ambição. Relembro apenas que por onde passou Marcelo foi só derrotas: nem um mergulho no Tejo o salvou em Lisboa e na liderança do PSD nem chegou a ir a votos pois apresentou a demissão. A vida politica de Marcelo é de comentador e não de estadista. Portugal precisa de estadistas e não de brincalhões.
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terça-feira, 12 de junho de 2012
Miguel Relvas a dar a volta com o Impulso Jovem
É um retorno pela positiva, para ganhar a agenda. E governa-se controlando a agenda. E, neste caso, o Impulso Jovem, é algo que é importante pois é um sinal para o combate ao desemprego, sobretudo o mais jovem , que é o que tem sido mais afectado.
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segunda-feira, 28 de maio de 2012
Pergunta de um milhão de dólares a Marcelo?
Marcelo Rebelo de Sousa, que todas as semanas gere os seus interesses na TVI, voltou a tentar decapitar Miguel Relvas. Que, como se sabe, estará sempre mais próximo de Barroso do que do analista numa futura corrida presidencial.
Sobre Jorge Silva Carvalho e o caso das secretas que envolveu Pinto Balsemão, disse ontem isto (retiro do Público): «Já no que diz respeito ao relatório sobre Francisco Pinto Balsemão feito por Silva Carvalho para a empresa Ongoing, o antigo presidente do PSD considerou-o “um acervo de disparates que roça o ridículo e sem o mínimo de fundamento, mas grave" por haver “empresas privadas com serviços secretos a investigar privados”. “É uma coisa do outro mundo"».
Pergunta de um milhão de dólares a Marcelo: ele colaborou para esse relatório ou não? Falou com Jorge Silva Carvalho ou alguém próximo ou não?
Sobre Jorge Silva Carvalho e o caso das secretas que envolveu Pinto Balsemão, disse ontem isto (retiro do Público): «Já no que diz respeito ao relatório sobre Francisco Pinto Balsemão feito por Silva Carvalho para a empresa Ongoing, o antigo presidente do PSD considerou-o “um acervo de disparates que roça o ridículo e sem o mínimo de fundamento, mas grave" por haver “empresas privadas com serviços secretos a investigar privados”. “É uma coisa do outro mundo"».
Pergunta de um milhão de dólares a Marcelo: ele colaborou para esse relatório ou não? Falou com Jorge Silva Carvalho ou alguém próximo ou não?
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sexta-feira, 25 de maio de 2012
A principal consequência do caso Miguel Relvas
Com este caso, as pessoas ficaram a conhecer a Bárbara Reis, directora do Público. Ninguém a conhecia. O que na liderança de um jornal de referência não é bom sinal. Não sei se vende mais um jornal com este caso, mas pelo menos viram-lhe o rosto.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012
Marcelo e uma das suas pulhices
O professor Marcelo é aquele senhor que ao domingo faz umas prédicas cansativas na TVI. E é aquele senhor que faz ali política como quem não quer a coisa. Onde parecendo um tipo porreiro, engana os portugueses fazendo as coisas seguindo os seus interesses pessoais.
Já uma vez lhe fiz o verdadeiro retrato, Marcelo engana quem quer ou se deixa enganar. É um hipocondríaco que faz de Maquiavel para gozo do seu umbigo.
Ataca Miguel Relvas e pede a sua demissão. Numa pessoa de espírito livre até podia ser justo, mas em Marcelo não é. Miguel Relvas nunca apoiará Marcelo para o seu desígnio de Belém e nesta tentativa de decapitação esqueceu-se de explicar isso aos portugueses. Que vá pregar para outra freguesia. na minha não me engana.
Já uma vez lhe fiz o verdadeiro retrato, Marcelo engana quem quer ou se deixa enganar. É um hipocondríaco que faz de Maquiavel para gozo do seu umbigo.
Ataca Miguel Relvas e pede a sua demissão. Numa pessoa de espírito livre até podia ser justo, mas em Marcelo não é. Miguel Relvas nunca apoiará Marcelo para o seu desígnio de Belém e nesta tentativa de decapitação esqueceu-se de explicar isso aos portugueses. Que vá pregar para outra freguesia. na minha não me engana.
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segunda-feira, 7 de maio de 2012
Miguel Relvas e a comunicação do Governo
É visível que tem havido dificuldades de comunicação do Governo, até um amador as consegue vislumbrar. É um Governo de coligação e isso poderia dificultar as coisas, mas não é o caso, pois no campo político o Executivo tem sido um bloco coeso, apenas com umas clivagens mais fortes no final de Agosto, mas que não foram do conhecimento público e já foram devidamente ultrapassadas.
No campo comunicacional, há duas pessoas que conhecem melhor e têm mais sensibilidade para o universo mediático e também para a «mão invisível» da comunicação (pois não é só na economia que existe esta «mão invisível», como dizia Adam Smith): Paulo Portas e Miguel Relvas. Mas estando o primeiro com tarefas nos Negócios Estrangeiros, é ao segundo que compete estar mais atento a estas coisas.
Sou amigo do Miguel há muitos anos e desejo-lhe sempre o melhor, como assim deve ser com os amigos. Ele conhece bem os media, conhece as pessoas das agências de comunicação, sabe bem os tempos comunicacionais, conhece as campanhas que se fazem por vezes com a «mão invisível» de que falei.
Enquato fui jornalista de política (até 2001), ouvi sempre dizer que o PS é um partido mais solidário e o PSD mais individualista. Não sei se assim é, agora acrescento que o PSD é um partido de memória mais curta.
Este Primeiro-Ministro teve uma fase de ouro comunicacional, que foi após a sua derrota nas directas do PSD, para Manuela Ferreira Leite. Nessa fase foi aí que construiu as bases para o seu sucesso e vitória posterior. Ele, Pedro Passos Coelho, e o seu braço-direito, Miguel Relvas, sabem bem quem os ajudou, com amizade, lealdade, competência, profissionalismo, discrição, sem pôr notícias nos jornais e a título gratuito, mas às vezes parece que estão esquecidos.
Foi a fase do Construir Ideias, plataforma que juntou sociedade civil e muitos independentes. E alguém, por acaso, discreto e leal, escolheu este nome; foi a fase em que Pedro Passos Coelho ficou a conhecer melhor, e deu-se a conhecer, em almoços nunca noticiados, por lealdade e discrição, a líderes de opinião, directores de jornais e jornalistas, e a decisores, e alguém esteve com ele nesses almoços.
Por isso, considero bizarro que o Miguel Relvas ainda não tenha percebido que, às vezes, em determinados momentos, e apesar de algumas solidariedades oriundas de sociedades secretas, há pessoas e entidades que só por eles trazem má comunicação e a «mão invisível» não perdoa.
Dou um exemplo: Álvaro Santos Pereira é um ministro débil, acrescido pelo facto de conhecer mal Portugal e os portugueses, mas o Governo permitiu que seja uma agência de comunicação próxima da Maçonaria, dirigida por um maçon, a trabalhar com ele. Tem trazido má imprensa, de per si e por isso o ministro tem sido dizimado nos media tradicionais e nas redes sociais (aliás, como tem acontecido também com Mário Figueiredo, presidente da Liga, que também trabalha com essa criatura).
E para reavivar a memória pergunto: nessa fase de afirmação de Pedro Passos Coelho, que mencionei, onde estava essa agência? Pois bem, a trabalhar, quase em exclusividade, com José Sócrates, a sacar centenas de milhares de euros ao Estado em adjudicações directas (como aquela famosa da inauguração de um trecho de estrada no Alentejo. Mas se me chatearem muito, e até já se deram a trabalho de criar um perfil "fake" no Facebook só com amigos do PS - o que é natural - para me tentar chatear no meu mural, eu publico as adjudicações directas todas do tempo de José Sócrates e reitero a questão sobre quem são os accionistas dessa agência).
Muitas críticas têm sido feitas ao Governo. Mas por vezes esquece-se que não é este Governo o responsável pelo actual estado de crise que vivemos, está a lutar como pode contra a herança deixada por Sócrates. Logo, é bizarro, como disse, o que referi anteriormente e determinadas criaturas não podem ter livre entrada nem na São Caetano nem no Governo, pois trazem o carimbo de José Sócrates, trazem má imprensa e o Miguel Relvas é sensível a estes fenómenos.
Há que distinguir solidariedades e lealdades pessoais de outro tipo das mesmas. Porque como terminava o livro de Voltaire, com essa personagem optimista chamada Cândido: «é preciso cultivar o nosso jardim».
sábado, 5 de maio de 2012
Assunção Cristas e o Álvaro
O Expresso apanhou bem a contradição e fez manchete. Sobre a operação do Pingo Doce, o Álvaro (Santos Pereira) disse que eram «acções normais». Assunção Cristas replicou: «estas práticas não são admissíveis».
Já tinha dito à Meios & Publicidade, que me pediu análise sobre a comunicação do Governo, que Assunção Cristas era um «bom produto mediático», mas além disso dá mostras diárias que é uma boa política e com muito futuro. O Expresso diz dela hoje, dando-lhe sinal positivo, «está a tornar-se numa política de mão cheia. A sua reacção revela uma determinação que era bom existir em todos os que se sentam no Conselho de Ministros».
Já o Álvaro, pessoa que veio do Canadá e não conhece bem a realidade portuguesa, é um caso evidente de falta de talento. Esta quinta-feira, o Correio da Manhã dava-lhe nota negativa, hoje o DN faz o mesmo, por causa do crescente e assustador número do desemprego e com a inépcia de não se verem soluções à vista.
Acresce a isto que o Álvaro, como já divulguei, conta com a agência de comunicação do maçon que trabalhou, quase em exclusividade, com José Sócrates nos seus últimos anos, o que é, no mínimo, bizarro. Tal como, essa agência, trabalha agora com Mário Figueiredo, presidente da Liga, outro caso de má imprensa. E ainda ninguém explicou ao ministro, pois há poucos especialistas de comunicação no Governo, que trabalhar com este maçon é causa directa para se ser dizimado nos media e nas redes sociais, actualmente. Para lá da sua falta de talento óbvia.
PS: na segunda-feira escreverei um post sobre esta questão da agência próxima da Maçonaria, dirigida por um maçon. Será um post dirigido ao meu amigo Miguel Relvas. Será um exercício de memória, pois, para lá do PSD ser um partido pouco solidário, tem memória curta.
Já tinha dito à Meios & Publicidade, que me pediu análise sobre a comunicação do Governo, que Assunção Cristas era um «bom produto mediático», mas além disso dá mostras diárias que é uma boa política e com muito futuro. O Expresso diz dela hoje, dando-lhe sinal positivo, «está a tornar-se numa política de mão cheia. A sua reacção revela uma determinação que era bom existir em todos os que se sentam no Conselho de Ministros».
Já o Álvaro, pessoa que veio do Canadá e não conhece bem a realidade portuguesa, é um caso evidente de falta de talento. Esta quinta-feira, o Correio da Manhã dava-lhe nota negativa, hoje o DN faz o mesmo, por causa do crescente e assustador número do desemprego e com a inépcia de não se verem soluções à vista.
Acresce a isto que o Álvaro, como já divulguei, conta com a agência de comunicação do maçon que trabalhou, quase em exclusividade, com José Sócrates nos seus últimos anos, o que é, no mínimo, bizarro. Tal como, essa agência, trabalha agora com Mário Figueiredo, presidente da Liga, outro caso de má imprensa. E ainda ninguém explicou ao ministro, pois há poucos especialistas de comunicação no Governo, que trabalhar com este maçon é causa directa para se ser dizimado nos media e nas redes sociais, actualmente. Para lá da sua falta de talento óbvia.
PS: na segunda-feira escreverei um post sobre esta questão da agência próxima da Maçonaria, dirigida por um maçon. Será um post dirigido ao meu amigo Miguel Relvas. Será um exercício de memória, pois, para lá do PSD ser um partido pouco solidário, tem memória curta.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
A privatização da RTP
E avança mesmo. Como se lê por aqui, Miguel Relvas é peremptório. «Precisamos desta receita».
Se por um lado se assiste ao cumprimento de uma promessa eleitoral, por outro lado o Governo irá comprar uma guerra com alguns dos "players" mais influentes do mercado. Vamos ver no que vai dar.
Se por um lado se assiste ao cumprimento de uma promessa eleitoral, por outro lado o Governo irá comprar uma guerra com alguns dos "players" mais influentes do mercado. Vamos ver no que vai dar.
sábado, 26 de fevereiro de 2011
O PSD e os independentes na Má Moeda
Ontem vi pela primeira vez a "Má Moeda", no Económico TV, programa com José Morais Cabral e Luís Paixão Martins que convidou o Miguel Relvas.
Conversa animada, não fosse o Miguel um excelente conversador, e muitas perguntas do Lpm sobre o PSD. Uma foi sobre um futuro Governo.
Miguel Relvas explicou que o PSD está a ouvir a sociedade civil e anunciou num bom soundbite uma «coligação com a sociedade»: Lpm pergunta-lhe se esse governo vai ter muitos independentes e o Miguel respondeu que estará aberto a independentes.
Não sei se o PSD, neste momento ávido de poder depois de duas vitórias de Sócrates, gostou muito de ouvir aquilo. Lembro-me bem de 1995.
Naquele tempo o PS chega ao poder pelas mãos de António Guterres e depois de uns Estados Gerais muito abertos integra em diversas esferas de poder independentes e "cristãos-novos". Lembram-se da contestação inicial do interior do PS contra essas figuras?
O PSD está a fazer bem em ouvir a sociedade civil mas tem de ter atenção na dose de independentes que apresentará. Terá de saber dosear bem.
Conversa animada, não fosse o Miguel um excelente conversador, e muitas perguntas do Lpm sobre o PSD. Uma foi sobre um futuro Governo.
Miguel Relvas explicou que o PSD está a ouvir a sociedade civil e anunciou num bom soundbite uma «coligação com a sociedade»: Lpm pergunta-lhe se esse governo vai ter muitos independentes e o Miguel respondeu que estará aberto a independentes.
Não sei se o PSD, neste momento ávido de poder depois de duas vitórias de Sócrates, gostou muito de ouvir aquilo. Lembro-me bem de 1995.
Naquele tempo o PS chega ao poder pelas mãos de António Guterres e depois de uns Estados Gerais muito abertos integra em diversas esferas de poder independentes e "cristãos-novos". Lembram-se da contestação inicial do interior do PS contra essas figuras?
O PSD está a fazer bem em ouvir a sociedade civil mas tem de ter atenção na dose de independentes que apresentará. Terá de saber dosear bem.
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domingo, 12 de dezembro de 2010
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