Muitos políticos têm aderido às diferentes redes sociais, é uma verdade. Muitos políticos, apesar disso, continuam sem saber muito bem o que fazer com elas e não as sabem trabalhar, é outra verdade.
É sabido que, por altura de eleições, todos criam páginas e contas, mas depois as abandonam, porque as utilizaram apenas para divulgar as suas acções, comícios ou contactos. Só isso. E nada ganharam com isso.
As redes sociais são para nos darmos a conhecer, geram proximidade, podem criar empatia, desde que utilizadas para mostrarmos aquilo que pensamos, contarmos algo da nossa vida, partilharmos momentos importantes ou chamarmos a atenção para algo que nos toque e pode interessar a nossa comunidade de amigos e seguidores.
Silvio Berlusconi caiu em desgraça. E uma das maneiras que escolheu para reerguer a sua reputação e ganhar novas simpatias foi ter aderido ao Instagram. Assim, podem vê-lo a assistir ao festival Eurovisão da canção, com um par de copos meio vazios e um arranjo floral numa mesa de apoio com as cores de Itália. Ou vê-lo tranquilamente com a sua namorada 50 anos mais nova ou com o cão, Dudu.
Há muitos políticos que ainda não entenderam que as redes sociais não são apenas para partilhar os seus artigos, comícios ou reuniões partidárias. As pessoas, para lá dos amigos, que os seguem, querem conhecer mais deles. É ao dar-se a conhecer que ganham vida. Porque as redes sociais são vida.
sexta-feira, 29 de maio de 2015
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