terça-feira, 30 de março de 2010

Facebook

Como prometi ontem no Facebook, aqui vão as minhas primeiras impressões sobre esta rede social que tem batido recordes.

Sinceramente, gosto muita das potencialidades do FB. Já marquei reuniões profissionais através dele, já fiz novos amigos e já vi regressar à minha vida pessoas que já não via há 25 anos.

Exemplo disso a Cristina Rebelo e a Mila, minhas amigas da escola primária, com quem ontem, com a última, já falei por telefone e me cantava uma série de spots e vozes que já fez para publicidade e televisão.

Depois há comunidades onde adoro intervir, como os meus novos amigos brasileiros dos Filmes Clássicos e Antigos e das Séries de Televisão, que desde já recomendo a todos os portugueses.

A Rose Clair Brasil que vem a Portugal no fim do ano e me pediu opinião sobre locais onde a sua banda pode actuar. Ou o prolongamento da amizade com os meus novos amigos de Sevilha onde agora o bar Los Cabrera é um spot sempre a visitar e alguns já estiveram em Lisboa.

O Facebook torna-se, com bom uso e civilizado, uma tertúlia, um café, onde se fala com amigos, onde se partilham gostos e disposições e onde alguns se ausentam da solidão.

Há quem esteja também no FB apenas por estar, para se dizer que está, apesar de não o utilizarem. E há os “maluquinhos”.

Por motivos pessoais, desde o último mês, tenho passado mais tempo no FB, nomeadamente das 21 à 1 da manhã e tenho visto também os que não param de lá estar em busca de atenção, os predadores da atenção que têm vidas solitárias, difíceis.
Há pessoas que não param de colocar coisas, sempre o politicamente correcto, para cativar a atenção. Os que falam com tudo e com todos sem conhecer com quem falam. E os que adicionam amigos apenas porque são amigos de outros.

Imaginem: eu estive no Senegal (é ficção) e fazia 30 novos amigos que me adicionavam. De repente uma criatura desata a adicioná-los sem os conhecer. Isto é um “maluquinho”.

E uma coisa que aprendi, descontem os institucionais e os políticos, mas os mais perigosos são os de fato e gravata. Desconfiem sempre de um tipo no FB de fato e gravata, porque todos escolhem as fotos mais agradáveis e descomprometidas, pois esta é uma rede “social friendly”, diria.

Até agora só pus unfriend um espertinho que nem conhecia e espero continuar por aqui fazendo e dialogando com velhos e novos amigos.

PS: para música, quem gosta de Deep House e House, recomendo o meu amigo Zélito, para quem gosta de rock (não é muito a minha onda) recomendo a Guidinha (Margarida Torres de Carvalho).

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