segunda-feira, 28 de maio de 2012

Eládio Clímaco e Rangel

Tinha nas minhas notas escrever sobre estes dois senhores da televisão, a sua falta de aproveitamento e os seus lamentos comuns.

O primeiro era uma das caras mais conhecidas da RTP e na nossa memória, pelo menos para os da minha geração, ficam o Festival da Canção e os Jogos sem Fronteiras, que ele apresentava.

O segundo lançou a TSF e sobretudo criou a SIC e a SIC-Notícias em tempos de boa memória, sendo uma das pessoas que mais sabe de televisão, apesar de nos últimos anos se ter colado demasiado a José Sócrates, quase em sua defesa cega.

Há pouco tempo falaram para a imprensa. Clímaco lamentou que os apresentadores mais velhos sejam «postos de lado». Rangel disse que «aqui não se valoriza a experiência, o saber e o conhecimento. Aqui, com 40 anos um profissional de televisão é velho».

É um mal geral, no meu entender. Cabelos brancos são experiência e não velhice. Em televisão, ao contrário do que se pensa, cabelos brancos valem ouro, são sinónimo de credibilidade e segurança, tanto no entretenimento como na informação.

Mas em Portugal prefere-se o mais barato, os meninos que têm a mania que têm piada ou umas meninas com um decote ligeiramente em exibição. Mal vai um País que trata mal o talento e a experiência.

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