Ponto prévio: sou amigo do António José Seguro (espero que ganhe e neste momento está mais bem posicionado para ganhar) e não conheço bem o Francisco Assis.
Mas estas eleições, apesar do debate de ontem, têm sido muito internas. Quero eu dizer que têm passado muito ao lado dos portugueses, que participaram numas eleições há bem pouco tempo e neste momento estão preocupados com a crise ou com a organização das férias.
Bastava comparar com as eleições internas do PS, em 2004, com Sócrates, Alegre e Soares para se sentir essa diferença. Bem sei que o ciclo era diferente. Era um ciclo de possível ascensão ao poder, depois do cansaço com Durão Barroso que teve repercussão na maior derrota da direita (PSD e CDS em coligação) nas europeias de Junho desse ano.
Fica pouco deste combate, um bocado monótono e na ressaca de uma liderança muito forte que marcou indelévelmente o PS. E, como se constata facilmente, os dois candidatos precisam de muito trabalho de comunicação.
São populares no PS mas ainda não têm notoriedade e não empolgam a nível nacional. Quem ganhar vai ter tempo para melhorar. Este é um tempo de terapia e de renascimento do PS, que corta com um líder forte e procura um novo estilo.
PS: Ontem no debate televisivo entre os dois candidatos, foi visível a tranquilidade de Seguro e o nervosismo e a tensão latente de Assis, que foi campeão em tiques no ombro e no pescoço, queria parecer acutilante na sua última oportunidade de fazer a diferença, mas saíu-se mal por causa dessa mesma tensão.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
A luta no PS
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