«Soco no estômago», disse Passos Coelho. Mas poderia dizer o mesmo José Sócrates, Joaquim Manuel ou Lyoncia Viktoria.
«Que interessa à tempestade o nome do rei?», escrevia Shakespeare sobre o ex-duque de Milão, Próspero, então refugiado numa ilha algures, em a «Tempestade».
Esta tempestade da Moody`s tem pouco a ver com o nome dos reis. Vários se insurgiram, a nova presidente do FMI já elogiou as medidas draconianas do governo português e ferve a revolta popular contra as agências de rating.
O ataque ao euro é evidente, levado a cabo por instituições que não anteviram a crise da banca americana. A sua credibilidade é cada vez mais discutível, mas o que ainda importa salientar é que Portugal já gastou 9 milhões para ser avaliado por estas agências, a quem pagou para nos decretarem que somos lixo.
E cabe ainda salientar que a Comissão Europeia, liderada por um português, Durão Barroso, é praticamente inexistente, está amarrada aos que deram velhas receitas sem soluções para a crise actual.
A União Europeia não existe, existe apenas uma moeda. Não há iniciativa para cavalgar, a nível europeu, contra as agências de rating e o embaraço é evidente face à crise actual e que se acentuará.
José Manuel Durão Barroso... «Que interessa à tempestade o nome do rei?».
quinta-feira, 7 de julho de 2011
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