Foram muitos em Portugal que pediram um Governo de união nacional, para melhor ajudar a ultrapassar as dificuldades que vivemos.
Pedro Passos Coelho nos seus primeiros tempos de liderança deu grandes sinais de cooperação com o Governo PS. Até se falou no regresso do Bloco Central.
Não sei se ele é possível. Nesses tempos difíceis, dos idos anos oitenta, havia Mário Soares e Mota Pinto dos dois lados da barricada e foi possível esse pacto que suportou as medidas difíceis de um grande ministro das Finanças chamado Ernâni Lopes.
Aqui ao lado, em Espanha, onde as dificuldades são ainda maiores que as nossas, Rajoy «vê impossível uma grande coligação se segue Zapatero», dava este título ontem o ABC.
Em Portugal o problema é o mesmo. O problema é o Primeiro-Ministro. Pedro Passos não pode arriscar juntar-se a um homem que neste momento cansa os portugueses.
José Sócrates é a vuvuzela nacional. Incomoda, tira o descanso, por vezes é irritante e é necessário um filtro (como as televisões fazem á transmissão dos jogos) para passar a sua mensagem.
Se Pedro Passos dissesse «impossível uma grande coligação se segue Sócrates» é perfeitamente natural.
domingo, 27 de junho de 2010
A vuvuzela nacional
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