Podia ser uma metáfora do mundo moderno, onde a multiplicidade de palcos proporcionou visibilidade até a loucos, onde se democratizou a opinião, mas se perderam os gate-keepers que a enquadravam, credibilizavam e responsabilizavam e, acima de tudo, o ciclo das notícias é mais curto e menos correcto e exacto.
O mais famoso relógio do mundo, o Big Ben, em Londres, adiantou-se seis segundos. «Durante 15 dias, o Big Ben deu a hora errada, interrompendo as emissões radiofónicas da BBC e BBC World Service, que utilizam o som do seu badalo em directo» (noticia o Público).
Um relógio, para lá da beleza que se pode retirar do seu uso, é um sinal de ordem. São os ponteiros ou os números que nos trazem a cadência da nossa vida, que nos balizam o tempo, algo de cada vez mais precioso. Mas até o Big Ben perdeu a exactidão, tal como o mundo moderno.
terça-feira, 25 de agosto de 2015
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