domingo, 23 de agosto de 2015

O dinheiro não tem religião

Uma das notícias mais engraçadas que li ontem vinha no Público. Lá rezava que a S&P Dow Jones ia lançar um índice bolsista com "valores católicos" que «respeitem as regras de investimento socialmente responsáveis traçadas pela Conferência Episcopal dos Estados Unidos»

Assim, todas as empresas «que tenham actividades ligadas à produção de armas químicas, a programas eróticos ou pornográficos, ao fabrico de material militar, à pesquisa de células estaminais ou que recorram à mão-de-obra infantil.», serão excluídas deste indicador de valor das empresas.

O problema desta criação é que o dinheiro não tem sexo, cor, cheiro ou religião e apesar da responsabilidade social das empresas ter vindo a crescer ao longo do tempo, superando a mera caridadezinha para lavar a imagem, o objectivo das empresas é o lucro e não alcançar, numa vida posterior, o Reino dos Céus.

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