A esfinge falou e o país parou. Doze minutos para dizer que é austero, sensato, tem conhecimentos económicos, foi militar, não gasta em outdoors e que é um árbitro. Resumindo: que vai continuar calado.
O exercício dos analistas será tentar perceber as entrelinhas aspergidas pela esfinge de Belém. Um contabilista e nunca um político. Frio, sem emoção e com um discurso pequeno, típico de Boliqueime e não de um país chamado Portugal.
Foi muito pouco. Vai estar, não vai fazer. Também não pode. Fala em verdade, mas falta em ambição. Diz que é de futuro e de esperança, mas ninguém acredita. É o retrato fiel de uma geração que fez política e que vai em breve entrar no que será o passado.
Vamos continuar um país triste. E endividado pelas obras e o alcatrão que ele espalhou pelo país. Portugal perdeu o futuro com Cavaco, não era agora que o ia encontrar.
terça-feira, 26 de outubro de 2010
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