A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres de África e o que mais sentiu o abandono, enquanto ex-colónia, de Portugal.
Carlos Gomes Júnior, o actual PM, pessoa com quem trabalhei, em Lisboa, na maior vitória de sempre do PAIGC é das poucas pessoas capazes de fazer a ligação com o nosso país.
A Guiné-Bissau é cada vez mais um estado francófono, um estado à deriva, um estado ingovernável. Precisa de investimento, mas as constantes crises políticas e a influência do narcotráfico impedem que qualquer empresário assuma ali um risco, que é sempre elevado.
Nesta notícia, lê-se a saída dos investimentos da PT naquele território. É o adeus português definitivo, num país que ainda há pouco tempo - me dizia o ministro dos Recursos Naturais, Óscar Barbosa - precisava de dois geradores em segunda mão, pois não havia luz na capital a partir das sete da tarde.
domingo, 24 de outubro de 2010
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