O Power Point é uma ferramenta muito utilizada em diversas áreas empresariais e de estudo. No mercado de Conselho em Comunicação é extremamente utilizado na apresentação de conferências e, sobretudo, na criação de propostas a clientes.
O Power Point é um bom aliado quando não maça, é uma ferramenta de apoio naquilo que deve ser o mais importante: a comunicação entre as pessoas.
Já apanhei tipos a lerem linha a linha o que está no power point, o que significa que de comunicação percebem zero! E a sua capacidade comunicacional é abaixo de zero!
Não há apresentação em público que não recorra a ele. Ora, isso significa que faltam pessoas que consigam enlear com o seu discurso uma assistência. Um discurso deve ser galvanizador e, hoje, há muito poucos capazes de prender as pessoas sem imagens e filmes de apoio.
Quando apresentei a Special One - está quase a fazer um ano - perante mais de 100 pessoas não utilizei power point nenhum. Falei mais de 30 minutos e não vi ninguém a bocejar e disse o seguinte (lembro-me apesar de falar de improviso, sem papeis): «não uso power point para falar às pessoas. Os dois maiores oradores da antiguidade, Demóstenes, na Grécia, e Cícero, o "deus" da oratória em Roma, também não tinham power points. Tinham apenas a força das palavras e a nobreza das suas convicções».
O El Pais, ontem, publicou um texto intitulado «Power Point nos hace estupidos?», que deixo para vossa reflexão. E confesso que é um abuso de Power Points em intervenções públicas.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
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