Confesso que gosto da Manuela Moura Guedes, do seu estilo próprio de quem consegue fazer um jornal com assinatura própria. A outra pessoa que também o faz, e eu gosto, em Portugal é Mário Crespo.
É um estilo que se ama ou odeia. E reconheço que algumas edições do seu jornal de Sexta na TVI eram violentas demais. Mas as grandes figuras da televisão (ou da política, por exemplo) têm seguidores fixos.
É um facto que a sua saída tirou peso à informação da TVI que, ainda por cima, perdeu um jornal ganhador nas audiências que ela comandava. Júlio Magalhães tem vindo a tentar recuperar as coisas, nomeadamente com a contratação de pessoas também com assinatura própria no comentário: primeiro Marcelo e depois Carrilho e Pedro Santana Lopes.
Mas Manuela será sempre um trunfo para qualquer meio que a contrate. O seu caminho é conhecido: a SIC. Mais cedo ou mais tarde. Com ou sem José Eduardo Moniz lá. A SIC bem precisa dela para dar um salto nestes meses que têm sido de perda absoluta para a TVI e também para a RTP.
Do lado da Gomes da Costa, José Alberto Carvalho já esclareceu que nunca a contratará. De Carnaxide, Luís Marques já disse que a estima e não desmente a sua ida para lá, apesar de não ser em breve.
A SIC era a televisão ideal para Manuela Moura Guedes comandar os jornais de fim-de-semana ou um mega jornal semanal,duro, com entrevistas e reportagens-choque. Eu, no lugar deles, contratava-a.
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
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