Finalmente o reconhecimento de um génio pela Academia que dá os Nobel, neste caso o da Literatura.
Mario Vargas Llosa é um genial escritor e pensador da nossa sociedade. E sem problemas por habitualmente estar à direita, algo de que muitos escritores têm vergonha, achando que ser de esquerda dá mais credibilidade a quem escreve romance, novelas, ficção ou poesia.
Tenho e já li todos os livros escritos por ele publicados em Portugal. Das suas linhas ressalta a facilidade com que relata a paixão, o erotismo sem exageros de muitas personagens mas também o poder.
Adoro Conversa na Catedral, Pantaleão, Quem matou Palomino Molero, A tia júlia e o escrvedor, cartas um jovem romancista, Os cadernos de Dom Rigoberto, A festa do Chivu e o último as Travessuras de uma menina má.
Escreve também quinzenalmente opinião que habitualmente leio no El País, onde costuma combater, como na última semana, os despautérios de Hugo Chávez, elogia Tolstoi, enobrece a arte da tauromaquia, conta as suas experiências de escritor e sobre os grandes temas da vida.
Podia deixar como sugestão todos os livros que mencionei e outros, mas prefiro guardar este para quem o quiser visitar, pois a sua obra irá inundar as livrarias como aconteceu com os últimos vencedores, Hertha Muller e o genial escritor turco Orhan Pamuk, de "Istambul", "Neve" ou "O Museu da Inocência".
Deixo para o fim "Como peixe na água". O livro que é uma biografia de parte da sua vida e o relato da sua candidatura presidencial falhada, no Perú, contra essa criatura inenarrável chamada Alberto Fujimori. Aí a beleza das suas palavras e escrita, mesclados com uma corrida ao poder que ele julgava ganhar, mas perdendo para "el chinito" é qualquer coisa para recordar.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
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Pois é.....
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