quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Camões e a política portuguesa

Há uns tempos atrás, o Expresso fez uma lista de livros de imprescindível leitura. Os mais atentos viram que faltava a obra lusitana por excelência: "Os Lusíadas" e Luís Vaz de Camões, pois toda a sua obra é importante, não só por um livro.

Pedro Passos Coelho citou Camões - e toda a sua obra retrata a alma lusitana - e até por isso foi criticado, está numa fase em que tudo o que diga parece que se volta contra ele.
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A epopeia dos Lusíadas relembra o tempo em que um povo periférico da Europa, pequeno, desorganizado, mas com capacidade de sonhar e ousar, se abalançou por mares nunca dantes navegados.

Nos dias de hoje, Camões teria dificuldade em reescrever tal epopeia, pois o primado dos tecnocratas e amanuenses sobrepôs-se à capacidade de ousar de D. João II ou do Infante D. Henrique. E Pedro Passos Coelho ainda não encontrou a Ilha dos Amores.

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