Se há realizador que gosto, chama-se Samuel Fuller.
Tem filmes fenomenais, ele que achava que cinema era acção, não a dos tiros, pancadaria e que agrada aos trogloditas e aos que passam horas da sua vida em frente a uma playstation armados em heróis.
Logo nos seus planos iniciais isso é uma constante, tanto para quem se lembra de Barbara Stanwyck e dos seus 40 Cavaleiros, ou Park Row ou de Big Red One em que durante a II Guerra um americano mata um nazi, mas descobre que afinal a guerra já tinha terminado há meia-hora.
Agora em Portugal surgem duas edições a Flecha Sagrada onde um ex-soldado do Sul, depois de perder a guerra, julga perder a identidade e se junta aos Apaches, porém nunca conseguirá disparar sobre um americano. Com uma frase que marca todo o filme: «a rendição de Lee não foi a morte do Sul, mas o nascimento dos Estados Unidos».
E um dos meus preferidos "Shock Corridor" - em português Reportagem de Choque. A história de um ambicioso jornalista que quer ganhar o Pullitzer e para isso, na perspectiva de desvendar um crime entra num manicómio, fazendo-se passar por louco, para saber a verdade de três pessoas aí internadas. Um filme labiríntico em termos das nossas reacções psicológicas.
Duas sugestões para estes dias.
sábado, 16 de janeiro de 2010
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