Em Portugal não há muito a tradição de haver boas revistas generalistas mensais e então nos ultimos tempos nem vê-las.
Por isso, ao ler a Vanity Fair espanhola fico com a sensação de como é bom fazer uma boa revista parecendo ser fácil, leve mas credível e com muito para ler.
Este mês são perfis e artigos sobre Roman Polanski, Raphael (que diz ser um "poquito" Michael jackson), Ralph Lauren, Sofia Loren, Cartier, Penélope Cruz, o herdeiro do último rei de Itália, Umberto II, que é júri do "Olha quem dança"; Adriana Abascal e seus amores, Modigliani, as 100 pessoas em diversas áreas mais poderosas do mundo (muitos espanhóis naturalmente), a história de Badri Patarkatsishvili, um oligarca morto e melhor amigos de Boris Berezovski; o novo "avvocatto" de Itália, rei da Ferrari e Fiat, e que pode ser sucessor de Berlusconi, Luca di Montezemolo; o destino da família Spencer e deixo para o fim o melhor, a entrevista a Adolfo Suárez Illana que fala sobre o momento da senilidade, com imensa ternura, por que passa o pai o chefe de Governo da transição e um dos homens que passará para a história política espanhola, a crise do PP e os touros uma sua grande paixão.
O segredo de toda a edição: a capacidade de contar boas histórias sobre pessoas, o fundamental para conquistar um leitor.
domingo, 17 de janeiro de 2010
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